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Na produção de tijolos cerâmicos convencionais, cuja matéria prima é argila vermelha, sua etapa de cozimento utiliza-se geralmente como combustível: lenha, serragem, gás natural, energia elétrica e bagaço de cana de açúcar os quais geram prejuízos ambientais. Uma nova técnica de produção de tijolos, surge com futuro promissor na construção civil, é a fabricação de tijolos solo-cimento, onde são produzidos a partir da mistura de solo compactado com cimento e água em proporções adequadas, produzindo assim um tijolo ecologicamente correto, visto que não se utiliza a etapa de cozimento no processo de produção. O objetivo desse trabalho foi estudar as propriedades físico-mecânicas dos tijolos solo-cimento, avaliando a influência do traço, tempo de cura dos tijolos e verificando a viabilidade teórica de aplicação apresentada pelos corpos de prova. A metodologia adotada consistiu no beneficiamento do solo do Campus VIII da Universidade Estadual da Paraíba-UEPB, seguido da análise dos ensaios de granulometria, plasticidade e classificação do solo. O processo de mistura e prensagem foi realizado no laboratório de solo pertencente ao SENAI-PB, localizado em Campina Grande. Uma análise estática compreendendo um planejamento experimental 22 + 3 repetições no ponto central, estudando como variáveis independentes o tempo de cura e a variável dependente a resistência a compressão. O planejamento mostrou que o modelo de regressão além de ser estatisticamente significativo é preditivo, cuja razão do Fcal e o Ftab, foi de 20,1. Os tijolos que apresentaram maior resistência à compressão foram na condição de 1:10 de traço e idade de cura 21 dias, cuja resistência foi de 3,35Mpa e uma absorção em volume de água de 13 ±0,56%. |
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