Resumo:
A ideia de aumentar a vida útil do pavimento não se resume a aplicação de bons
materiais e um dimensionamento calculado com eficácia. O subdimensionamento no
projeto de drenagem afeta diretamente essa vida útil e fracassa todo trabalho do
dimensionamento do corpo estradal, por melhor que tenha sido feita. O trabalho tem por
objetivo apresentar problemáticas sobre a falta dos dispositivos de drenagem e técnicas
para o dimensionamento desses sistemas. O fenômeno da aquaplanagem e os solos
colapsivéis e expansivos são dificuldades que são superadas por alguns componentes do
sistema de drenagem. A água pode infiltrar e afetar a via pelas fissuras, que podem ser
causadas por desgaste, pelas bordas, quando não tem acostamento e por meio de sucção
de algum lençol freático. Os procedimentos estudados e propostos para solução desses
problemas são divididos em drenagens superficial, subsuperficial e profunda. Os
dispositivos de drenagem superficiais são os mais conhecidos e visto, por estarem
posicionados a mostra. O dispositivo de drenagem subsuperficial estudado nesse
trabalho é um sistema mais novo, a Camada Porosa Asfáltica (CPA) é uma camada de
rolamento sem função estrutural que tem como intuito a retenção e amortecimento de
picos de precipitação. Por usar agregado graúdo, o número de vazios nesse pavimento é
alto e facilita o escoamento da água, evitando assim um dos problemas que foi assunto
no trabalho, a aquaplanagem. Para expulsão da água na via, são usados drenos de
pavimento e camada de bloqueio. Para drenagem profunda é apresentado a drenagem
espinha de peixe e o colchão drenante. Para melhor compreensão foi analisado o projeto
da PE-28, trecho localizado entre Gaibu e Praia de Calhetas, o qual tem por extensão
treze quilômetros e quinhentos metros.
Descrição:
QUEIROZ, Júlio Vinícius Miranda.Estudo de técnicas para mitigação de problemas de
Drenagem em pavimentos rodoviários. 2015. 80p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Engenharia Civil)- Universidade Estadual da Paraíba, Araruna, 2015.