Resumo:
Objetivo: Determinar a prevalência da queilite actínica em extrativistas minerais na cidade de Dona Inês – PB. Métodos: Este estudo observacional, epidemiológico e transversal, constitui-se de uma amostra de 202 extrativistas minerais. O instrumento de pesquisa compreendeu o uso de um questionário previamente elaborado, exame clínico detalhado e registro fotográfico. Foram utilizados os testes de homogeneidade de proporções Chi-quadrado, Teste t – student e Teste Qui-quadrado de Pearson. Adotou-se o nível de significância de 5%. Resultados: A amostra apresentou um número significativo de indivíduos diagnosticados clinicamente com lesão de queilite actínica (39.1%). Onde 98.7% eram do sexo masculino, leucoderma (58.2%) e possuindo idade abaixo dos 40 anos (60.8%), com média de 37.30+12.11 anos. Observou-se que todos os entrevistados diagnosticados com a lesão apresentavam um alto grau de exposição solar, se expondo ao sol tanto no trabalho quanto no percurso até ele. Quando questionados sobre a presença hábitos nocivos, 78.5% do entrevistados relataram ter o hábito de fumar e/ou de ingerir bebidas alcoólicas. A respeito do conhecimento sobre as formas de proteção, aqueles que não o obtinham apresentaram maior número de diagnósticos de queilite actínica (71.4%) e aqueles que relataram ter algum conhecimento sobre as formas de proteção contra o sol exibiram menor número de diagnósticos da lesão (62.1%). Conclusões: A prevalência de queilite actínica foi alta, acometendo principalmente homens, leucodermas com alta exposição solar. Houve correlação entre a idade e o tempo de trabalho com queilite actínica. Os resultados sugerem que ambos influenciam na presença da lesão. Observou baixo nível de prevenção e proteção contra o sol.
Descrição:
SANTOS, Rafaelle Ferreira dos. Prevalência de queilite actiníca em trabalhadores extrativistas minerais na cidade de Dona Inês-PB. 2016. 33p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Araruna, 2016.