Resumo:
Este trabalho versa sobre a história do cotidiano de uma mulher na vida campesina e da representação daquelas que foram consideradas como “viúvas da seca”; isto, a partir da memória de Dona Benedita Maria da Silva, residente no município de Dona Inês- Paraíba, em um período correspondente a uma década, entre 1968 a 1978; utiliza, para tanto, fontes orais (depoimentos através de entrevistas), que são registros de sentimentos e ideias sobre a vida familiar e da depoente. Procurou-se assim observar algumas práticas de sustentabilidade, a exemplo da criação dos filhos, da (re)estruturação familiar e de como as mulheres eram vistas no contexto histórico e cultural da sociedade. Para efeito didático, encontra-se dividido em quatro partes, abordando em um primeiro instante a fundamentação teórica, seguido da apresentação do sujeito da pesquisa, da reflexão sobre aspectos da sua experiência e cotidiano, por último, as considerações finais. Para tal, alguns autores contribuíram para basear a discussão, tais com: PERROT (2005), DEL PRIORE, (2009); NUNES, (2006); ALBERTI(2006); CARNEIRO, (2013); FALCI, (2010); FONSECA, (2010); GONÇALVES, (2006). LE GOFF, (2003); MACHADO, (2006); PINSKY, (2010); RAGO, (2010), entre outros.
Descrição:
SILVA, M. M. da. Memórias de uma "viúva seca". 2015. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História)- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2016.