Resumo:
Objetivo: Identificar a prevalência de alterações apicais em radiografias panorâmicas fornecidas pelo Centro de Radiologia Odontológica de Sousa (CROS), da cidade de Sousa - PB. Métodos: Foi realizado um estudo observacional, epidemiológico, retrospectivo e transversal. A amostra compreendeu 823 radiografias panorâmicas, os dados foram tabulados em questionário semi-estruturado, quanto ao número de alterações presentes, localização anatômica e elemento dentário, provável diagnóstico radiográfico, condição dental (hígido/cariado/restaurado) e aspecto radiográfico da lesão. Os dados obtidos foram analisados pelo teste Qui-quadrado de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Dentre as 823 radiografias avaliadas, 238 (28,9%) possuíram algum tipo de alteração periapical, sendo o sexo feminino (60,5%) mais acometido. O primeiro molar inferior foi o dente com o maior número de alterações (11,8%), seguido dos incisivos laterais superiores direito (10,1%). A mandíbula abrangeu 63,4% das alterações. Em relação aos dentes com alterações apicais, 52,1% apresentaram-se cariados ou como restos radiculares ou com restauração infiltrada. Quarenta e cinco dentes (18,9%) possuíam tratamento endodôntico, entre eles 64,4% com restaurações coronárias deficientes. O abscesso periapical foi a alteração apical mais frequente com 32,8%. Conclusões: A prevalência de alterações apicais na amostra foi de 28,9%. O sexo feminino foi estatisticamente o mais acometido. Alterações apicais com aspecto radiolúcido foram as mais observadas, sendo mais frequentes em mandíbula. Os molares inferiores e incisivos laterais superiores foram os grupos dentais mais acometidos. Dentes não-hígidos apresentaram tendência a desenvolver alterações radiolúcidas, principalmente aqueles cariados.
Descrição:
VIEIRA, Rafaela da Costa. Prevalência de alterações apicais em radiografias panorâmicas. 2016. 35 p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Araruna, 2016.