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O presente trabalho objetivou caracterizar o perfil epidemiológico de pacientes vítimas de traumatismos dentais associados às fraturas faciais, no Hospital Regional e Emergência e Trauma “Dom Luiz Gonzaga”, Campina Grande-PB. Realizou-se um estudo observacional e descritivo. Os dados foram coletados junto aos prontuários do referido hospital, durante o período de 2009 a 2012. Os dados foram submetidos à avaliação estatística por meio dos testes Qui-quadrado de Pearson e “t”student. O nível de significância utilizado nos testes estatísticos foi de 5,0% (p<0,05). Foram analisadas 709 fichas de pacientes, dos quais 40 (5,6%) pacientes apresentaram injúrias dentais. O sexo mais acometido foi o masculino (85%) na faixa etária entre 21-30 anos (47,5%); o agente etiológico mais prevalente foi o acidente automobilístico com 72,5%, sendo as motos responsáveis por 79,3% destes. Os ossos nasais foram os mais acometidos (34,3%). O tipo de dentição com maior prevalência foi a permanente (92,5%). Dentre os tipos de trauma dental ocorridos, a avulsão correspondeu a 67,5% dos casos, acometendo principalmente a maxila (77,24%). Em ambos os arcos a maioria dos traumas ocorreu na região anterior (90,26%). A presença de injúria dental apresentou associação estatística com a variável etiologia, de forma que, proporcionalmente, pacientes vítimas de ferimento de arma branca, apresentaram um maior percentual de injúrias dentais. Conclui-se que a prevalência de injúrias dentais associadas a fraturas faciais foi de 5,6%. Os pacientes são representados principalmente por homens, entre 21-30 anos e casados. O acidente automobilístico foi o principal agente etiológico e os ossos nasais, os principais ossos da face associados. A avulsão foi a injúria dental mais prevalente. Os dentes 11 e 21 foram os mais acometidos. |
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