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A presente pesquisa tem por objeto de estudo a bacia hidrográfica Rio Curimataú, que nasce
na microrregião do Curimataú no Estado da Paraíba e se estende para o território
norteriograndense. Este estudo teve como base o projeto “RIO CURIMATAÚ/PB: Ocupação
territorial e práticas de convivência com o semiárido”, coordenado pelo prof. Belarmino
Mariano Neto e o Prof. Leandro Paiva do Monte Rodrigues, do qual fui bolsista
PIBIC/UEPB, entre os anos de 2013 e 2014. O objetivo geral foi compreender as relações
territoriais estabelecidas nesta área, tendo como elemento norteado o Rio Curimataú e a
convivência com o lugar. A análise geográfica foi dada por meio de expedições geográficas,
que foram realizadas observações e a compreensão das dinâmicas presentes. A pesquisa
compreende uma nova etapa de estudo sobre o uso das bacias hidrográficas na Paraíba,
contudo com enfoque para o rio Curimataú/PB, além de compreender o uso, também analisa a
processo de convivência das populações com o semiárido. O Método baseia-se na análise
geográfica das dimensões do Espaço/Tempo e Sociedade/Natureza. O trabalho empírico foi
pautado em duas etapas e cada uma consistiu em uma expedição geográfica, totalizando dois
trabalhos de campo ao longo da pesquisa. Foram feitos a análise de diversos pontos de
observação através de uma ficha de caracterização geoambiental (ARRUDA, 2001).
Trabalhou-se conceitualmente com a ideia de impactos ambientais (SÁNCHEZ, 2006), de
bacia hidrográfica enquanto um elemento de análise geográfica e do planejamento
(BOTELHO, 2007). Também se utilizou a proposta de análise de técnicas para a convivência
com o Semiárido (SILVA, 2006;). Com a pesquisa pode-se compreender os principais
problemas ambientais na área, que são decorrentes do fator histórico de ocupação e do
crescimento das cidades. Já na perspectiva da análise das populações locais e sua interação
com o ambiente, percebe-se que o rio Curimataú por ser um rio intermitente não influencia
diretamente o cotidiano, mas o fator clima é o principal regulador das atividades rurais. Deste
modo, compreende que os projetos e as políticas de convivência com o ambiente semiárido
tem sido um elemento importante para manter a população no campo. Ressalta-se a
importância da relação entre o saber científico e o saber popular local, promovendo a
articulação entre pesquisadores, educandos colaboradores e as comunidades locais, de
maneira que ocorreu uma participação e interação, gerando importantes trabalhos acadêmicos
sobre a área de estudo. |
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