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Com a escassez hídrica tem se sugerido a utilização de águas de qualidade inferior para uso na agricultura irrigada, a exemplo de águas salinas, no entanto, a falta de conhecimento sobre a tolerância das plantas à salinidade tem afetado negativamente o cultivo dessas plantas. Neste contexto, objetivou-se com esse trabalho avaliar o desempenho do algodoeiro em função da salinidade na água de irrigação adubado com húmus de minhoca. O ensaio foi realizado em viveiro localizado no setor de viveiricultura na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Centro de Ciências Humanas e Agrárias (CCHA), Campus IV, localizada, a 2 km da sede do município de Catolé do Rocha- Paraíba. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), apresentando um esquema fatorial de 4 x 4, com 4 repetições, 16 tratamentos, totalizando 64 unidades experimentais. Os tratamentos constaram da combinação de níveis de salinidade da água de irrigação (CEa) (N1 = 0,80; N2 = 2,30; N3 = 3,80 e N4 = 5,30 dS m-1), e quantidades de húmus de minhoca (Q1 = 0; Q2 = 1,00 kg; Q3 = 2 ,00 kg e Q4 = 3,00 kg/vaso). Foram analisadas a massa fresca da folha, massa fresca caulinar, massa fresca da raiz, massa seca da folha, massa seca caulinar e massa seca da raiz. Os dados foram analisados e interpretados a partir de análise de variância (Teste F) e pelo confronto de médias pelo teste de Tukey. A salinidade da água de irrigação e a adubação com húmus de minhoca afetam de forma distinta a produção de biomassa fresca e seca de plantas de algodão; A utilização de águas salinas em níveis elevados afeta negativamente o algodoeiro; A adubação com húmus de minhoca proporciona um aumento considerável no cultivo de algodão. |
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