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Título: Não nasci para ser Amélia: o ensino da Escola Agrícola Assis Chateaubriand entre a enxada e o fogão(1967-1975)
Autor(es): Silva, Lucileide Procópio de Arruda
Palavras-chave: Identidade
Gênero
Sexismo
Currículo
Data do documento: 26-Out-2016
Resumo: O presente trabalho monográfico tem por objetivo desvelar como o ensino agrícola influenciou na construção de identidades de gênero das ex-alunas da Escola Agrícola Assis Chateaubriand, EAAC, de Lagoa Seca – PB, nos anos de 1967 – 1975, configuração histórica em que se dá a presença feminina nos cursos: Ginasial Agrícola, Economia Doméstica Rural e Técnico em Agropecuária. Como procedimento metodológico utilizamos a História Oral e a pesquisa documental percebendo por meio das normatividades do currículo a reprodução das diretrizes nacionais para o ensino técnico que possibilitavam as mulheres a qualificação técnica profissional em atividades historicamente masculinizadas. E, através das memórias de três ex-alunas da EAAC conhecemos como o cotidiano escolar desta instituição de ensino era constituído por práticas sexistas e outras que burlavam as desigualdades de gênero. Os relatos orais colhidos dialogam em conjunto com a análise dos documentos escolares (Diários de classe, Ata de Fundação, Regimento Interno, Estatutos, Portarias, Fichas de Matriculas, Históricos escolares) dentre outros documentos. Estas documentações e entrevistas ao serem sistematizadas numa pesquisa qualitativa dialogaram com as contribuições teóricas de autores como, HALL (2011), BAUMAN (2005), LOURO (2014), HALBWACHS (2003), RAGO (1997), PERROT (2005), JULIA (2001), SARTI (2004), CAMPOS (2013), CERTEAU (2002), GHIRALDELLI JR. (2009), SILVA (2011), GUATTARI & ROLNIK (1996) e outros autores visando encontrar respostas significativas aos nossos objetivos específicos. Os principais conceitos teóricos utilizados para dar corpo à pesquisa foram o de Identidade definido por Stuar Hall (2011) e Zygmunt Bauman (2005), o de Gênero por Joan Scott (1995) e Guacira Louro (2014), Subjetividade com Félix Guattari e Suely Rolnik (1996), Currículo com Tomás da Silva (2011) e Memória Coletiva por Maurice Halbawachs (2003). Enfim, a presente monografia se revela como uma pesquisa de grande valor acadêmico, tendo em vista que trata-se de um estudo inédito acerca do sexismo presente no ensino agrícola e de suas influencias na constituição das identidades plurais de gênero.
Descrição: SILVA, L. P. de A. Não nasci para ser Amélia: o ensino da Escola Agrícola Assis Chateaubriand entre a enxada e o fogão(1967-1975). 2016. 71f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/11747
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