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Título: Utilização da cafeína como indicador de contaminação por esgotos domésticos no Açude Bodocongó em Campina Grande, PB
Autor(es): Queiróz, Alvânia Barros de
Palavras-chave: Poluição hídrica
Águas residuárias
Cafeína
Espectrofotometria
Data do documento: 18-Out-2016
Resumo: O controle de poluição das águas naturais são de extrema importância para os ecossistemas. A cidade de Campina Grande é um grande centro urbano que tem vários corpos hídricos que podem estar sendo contaminados por águas residuárias e industriais. Para monitorar a contaminação por esgotos domésticos podem ser necessários marcadores apropriados tanto para detectar como para localizar as fontes de poluição na água. Um potencial marcador químico para águas residuais é a cafeína. O objetivo deste estudo foi identificar a cafeína como marcador químico de contaminação por esgoto em águas naturais existentes na Região de Campina Grande, além de propor uma metodologia de identificação mais acessível para este poluente. Foram realizados experimentos, no Laboratório de Pesquisa em Ciências Ambientais – LAPECA na UEPB. Preparou-se uma curva de calibração da cafeína com padrões em clorofórmio de 16-80 ppm, em espectrofotômetro com comprimento de onda de 273nm, obtendo coeficiente de correlação de 0,994. Ensaios de extração líquido-líquido também foram realizados com o padrão da cafeína em meio aquoso (100ppm) e o clorofórmio apresentou os melhores resultados. As coletas foram realizadas no açude Bodocongó. Os parâmetros físico-químicos empregados foram oxigênio dissolvido (OD), temperatura, pH, turbidez, alcalinidade, DQO e ortofosfato. Obtiveram consideráveis valores de OD, pH, turbidez e ortofosfato, sendo elucidado pelo acúmulo de matéria orgânica em decomposição proveniente das cargas poluentes que são depositadas nas margens desse açude, além de outras atividades que acontecem no entorno. Observou-se que das cinco amostras analisadas todas se identificou a cafeína, e somente em duas foi possível quantificar através do método proposto. As amostras obtiveram valores 236ug/mL e 524ug/mL, com limite de detecção em torno de 160ug/mL. Portanto, o método proposto se mostrou satisfatório na identificação da cafeína e o recurso hídrico estudado apresentou valores consideráveis de cafeína, corroborando com os resultados obtidos nas análises físico-químicas.
Descrição: QUEIRÓZ, A. B. de. Utilização da cafeína como indicador de contaminação por esgotos domésticos no Açude Bodocongó em Campina Grande, PB. 2016. 24f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/11968
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