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Título: Variações florísticas e estruturais da comunidade arbórea de um fragmento de floresta estacional semidecidual no agreste paraibano
Autor(es): Pinto, Anderson Silva
Palavras-chave: Espécies arbóreas
Umidade do solo
Floresta estacional
Padrões de distribuição
Data do documento: 7-Dez-2015
Resumo: Objetivou-se descrever os parâmetros estruturais da comunidade arbórea de um fragmento de floresta estacional semidecidual no agreste paraibano, além de analisar se a umidade de solo influencia a distribuição das espécies vegetais. Para isso, foram alocadas 25 parcelas permanentes com dimensões de 20 x 20 m, totalizando uma área amostral de um hectare, sendo todos os indivíduos com CAP (circunferência à altura do peito) > 15 cm aferidos. Também foram realizadas coletas de solo em duas profundidades (0-20 cm) (20-40 cm) para se obter o teor de umidade dos mesmos. Os dados foram analisados por meio dos parâmetros estruturais da comunidade (densidade, dominância e frequência relativas, área basal e VI), dos índices de Shannon (H’), Pielou (J’) e de Morisita (Iδ), como também correlações lineares de Pearson. Foram amostrados 1773 indivíduos, pertencentes a 91 espécies. Guapira opposita, Cupania impressinervia, Allophylus puberulus, Handroanthus serratifolius e Psidium oligospermum foram as espécies que apresentaram os maiores VIs. Os índices de Shannon (H’) e Pielou (J’) (3,65 e 0,81) foram considerados altos, enquanto área basal total (23,27 m²/ha) foi considerada baixa. O índice de dispersão de Morisita (Iδ) indicou que das cinco espécies de maior VI, quatro apresentaram padrão de distribuição agrupado e H. serratifolius com padrão de distribuição aleatório. Ocorreram correlações lineares significativas positivas entre densidade dos indivíduos da comunidade e a umidade do solo, e significativas negativas entre diâmetro médio dos indivíduos e a umidade do solo. Esse cenário pode ser reflexo da estrutura de duas populações específicas (G. opposita e C. impressinervia). Estas espécies apresentaram os maiores VI devido principalmente a alta abundância relativa nas amostras de maior umidade, o que propiciou o padrão de distribuição agrupado das duas populações. Conclui-se que o nicho ecológico das espécies é um fator primordial na organização das comunidades, sendo a distribuição das espécies diretamente ligada à distribuição heterogênea dos fatores ambientais.
Descrição: PINTO, A. S. Variações florísticas e estruturais da comunidade arbórea de um fragmento de floresta estacional semidecidual no agreste paraibano. 2015. 47f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2015.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/12340
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