Inclusão no mercado de trabalho para pessoas com necessidades especiais: o caso dos colaboradores do Instituto dos cegos, em Campina Grande - PB

Abstract

A inclusão de Portadores de Necessidades Especiais (PNE’s) pode ser considerada assunto de constante visibilidade, existindo muita discussão e pouca prática; por razão da existência de tal contradição ter se tornado prática comum, ocasiona a fragilidade na efetivação das leis, deixando a desejar em questão de garantia dos direitos básicos desses cidadãos. Partindo do exposto, este artigo teve como objetivo analisar a inclusão no mercado de trabalho para PNE’s na percepção dos colaboradores do Instituto dos Cegos, em Campina Grande – PB. Trata-se de um estudo de caso, acompanhado de pesquisas exploratória, descritiva, bibliográfica e de campo; e dos métodos quantitativo e qualitativo. O estudo foi realizado no Instituto dos Cegos, que dispõe atualmente de 32 colaboradores, destes, foram escolhidos aleatoriamente, por critérios de acessibilidade, 13 ou aproximadamente 40% para participarem da pesquisa. O instrumento foi um questionário, contendo inicialmente seis variáveis referentes ao perfil dos respondentes: Faixa etária, Gênero, Estado Civil, Renda, Escolaridade e Raça; e vinte e três assertivas, distribuídas em cinco indicadores de inclusão: Acessibilidade, Discriminação, Qualidade de Vida no Trabalho, Mercado de Trabalho e Políticas Públicas, mensuradas através da escala Likert, adaptada para três categorias: Concordância, Neutralidade e Discordância. Nos resultados, verificou-se que, a maioria concordou com Qualidade de Vida no Trabalho e Discriminação; enquanto que houve um percentual maior de concordância, mas que não atingiu a maioria em Políticas Públicas e Mercado de Trabalho; e de Neutralidade para Acessibilidade. Assim, esforços deverão ser envidados para melhorar a Acessibilidade às PNE’s, bem como promover maiores investimentos para diminuir cada vez mais a discriminação.