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Título: Reforma psiquiátrica, psicossocial e o desafio da intersetoridade: concepções e práticas dos gestores do município de Cabedelo – PB sobre o cuidado aos usuários de álcool, crack e outras drogas
Autor(es): Souza, Maria Milaneide de
Palavras-chave: Saúde mental
Uso abusivo de drogas
Intersetorialidade
Data do documento: 22-Nov-2013
Resumo: A presente monografia trata de uma pesquisa que analisa a construção da estratégia da intersetorialidade na atenção às pessoas que fazem uso problemático de álcool, crack e outras drogas, a partir da percepção dos gestores da Rede de Atenção Psicossocial do município de Cabedelo/Pb. O debate em torno da intersetorialidade vem se processando no âmbito das políticas públicas, visando a construção de ações e serviços mais integrados, que superem a ineficiência da fragmentação do setor público. A discussão sobre a intersetorialidade na Saúde apresenta-se no debate sobre a promoção da saúde e na diretriz da integralidade assumida pela Reforma Sanitária brasileira, tendo sido incorporado nos dispositivos legais do Sistema Único de Saúde. No campo específico da Saúde Mental, esse debate surge com o Movimento da Reforma Psiquiátrica. o que se estende também à Política Integral de cuidados as pessoas que fazem uso prejudicial de alcool, crack, e outras drogas, por considerar os múltiplos determinantes do uso prejudicial dessas substancias, e a necessidade de inclusão social das pessoas que as usam abusivamente. Nesta direção, teve como objetivos específicos: identificara a visão dos gestores sobre a Reforma Psiquiátrica brasileira; identificar como os gestores veem a intersetorialidade no cuidado aos usuários de álcool, crack e outras drogas e Investigar as estratégias intersetoriais no cuidado aos usuários de álcool, crack e outras drogas, que tem se processado no município. O objeto desta pesquisa foi apreendido através de uma abordagem que privilegiou o aspecto qualitativo, recorreu a observação participante, e a pesquisa de campo. Teve como cenário a gestão de: Centros de Atenção Psicossocial (CAPS I e CAPS AD); Atenção Básica e a Secretaria de Saúde. Dentre os achados desta investigação, destacamos: que todos os gestores entrevistados têm uma boa leitura sobre a reforma psiquiátrica, apesar de, no caso dos profissionais não “psi” a formação acadêmica não ter proporcionado esse conhecimento. Nestes casos, a formação em Saúde Mental tem se processado, a partir da inserção do trabalhador na rede Psicossocial.No que se refere à percepção sobre a Intersetorialidade, a mesma está relacionada à visão estratégica do profissional e que depende da posição do serviço que ocupa e de sua formação profissional. Quem esta diretamente no serviço CAPS tem uma visão mais “possível” da Intersetorialidade, evidencia-se as questões que a demandam bem mais próxima do cotidiano do serviço, tendo assim, uma visão da mesma como estratégia profissional para dar conta do cuidado integral às pessoas com necessidades decorrentes do uso abusivo de substancias. De um modo geral, todos os profissionais se atem a intersetorialidade, apenas enquanto estratégia nos processos de trabalho, não a vislumbrando enquanto estratégia de gestão, o que restringe os avanços dessa construção.
Descrição: SOUZA, Maria Milaneide de. Reforma psiquiátrica, psicossocial e o desafio da intersetoridade: concepções e práticas dos gestores do município de Cabedelo – PB sobre o cuidado aos usuários de álcool, crack e outras drogas. 2012. 63f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Gestão da Saúde)- Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa, 2012.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/2459
http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/13082
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