Estudo farmacoterapêutico de analgésicos opióides em pacientes hospitalizados na Clínica Oncológica de um Hospital Filantrópico

Abstract

O câncer é um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade, quando tratamos da terapêutica antineoplásica, os pacientes que realizam esse tratamento estão sujeitos ao desenvolvimento de possíveis reações adversas, o tratamento consiste na utilização de medicamentos que controlam a dor, entre eles estão os analgésicos opióides.Este trabalho teve como objetivo estudar a farmacoterapia de pacientes oncológicos hospitalizados, sob uso de analgésicos opióides. Na pesquisa, foi utilizado um estudo transversal, qualiquantitativo em pacientes oncológicos internados na Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), foi constituído por uma amostra de 55 pacientes que estavam utilizando opióides, no período de execução da pesquisa. Não houve discriminação de idade, gênero, raça e condição social. Como instrumento de coleta de dados, utilizou-se um formulário elaborado especificamente para o estudo. Através dos resultados, percebeu-se que da amostra de pacientes feita na pesquisa, 53% corresponderam ao sexo feminino. Os pacientes estavam em condições de polifármacia com uma média de 7 medicamentos por paciente, e ficaram internados aproximadamente por 10 dias. O diagnóstico mais frequente foi a Neoplasia de mama.O Analgésico opióide mais utilizado foi o cloridrato de tramadol, responsável pelas possíveis interações medicamentosas apresentadas.No estudo constatou-se a presença de 50 possíveis interações medicamentosas,sendo classificadas quanto ao risco de moderada a grave.Através dessa análise na farmacoterapia, observa- se que a farmacovigilância é uma ação fundamental, principalmente na oncologia,onde os altos níveis de dor são frequentes.A farmacovigilância ofertada pelos profissionais de saúde contribui para a redução de riscos relacionados a medicamentos, com a proposta de melhorar sua qualidade de vida, e de tratamento.