Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/14921
Título: | Carcinoma de células fusiformes oral - relato de caso |
Autor(es): | Silva, Diego Filipe Bezerra |
Palavras-chave: | Neoplasias bucais Língua Imuno-histoquímica |
Data do documento: | 11-Abr-2017 |
Resumo: | O carcinoma de células fusiformes (CCF) é considerado uma variante rara do carcinoma de células escamosas (CCE), representando de 0,7% a 1,4% de todos os CCEs orais. Essa lesão revela um aspecto bifásico, caracterizado pela proliferação de células fusiformes de aspecto sarcomatoide em associação a um CCE convencional. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de CCF localizado em ventre de língua e discutir aspectos relacionados à etiopatogênese, características clinicopatológicas e imunoistoquímicas, diagnóstico diferencial, tratamento e prognóstico do CCF oral. Paciente do sexo masculino, 64 anos de idade, fumante, apresentou- se para avaliação de um tumor de superfície polipoide, com aproximadamente 8 cm de diâmetro, localizado no ventre da língua, do lado esquerdo. Ao exame extraoral, foram observados linfonodos submandibulares e cervicais superiores, ipsilaterais, palpáveis. Sob as hipóteses diagnósticas de CCE ou neoplasia maligna de glândula salivar, foi realizada uma biópsia incisional. A análise histopatológica mostrou uma proliferação de células neoplásicas fusiformes, exibindo considerável pleomorfismo nuclear e celular, dispostas em meio a feixes de fibras colágenas. Superficialmente, o espécime revelava epitélio pavimentoso estratificado com graus variados de displasia e focos de carcinoma in situ. Ao exame imunoistoquímico, as células neoplásicas exibiram forte positividade para vimentina e P53, positividade para actina de músculo liso (SMA) e positividade focal para antígeno de membrana epitelial (EMA) e P63. Por outro lado, foi observada negatividade para pan-citoqueratina (AE1/AE3), CK7, CD138, CD34, CD56 e proteína S-100. O índice de positividade para o Ki-67 foi de aproximadamente 40%. Com base nas características morfológicas e no perfil imunoistoquímico, foi estabelecido o diagnóstico de CCF. O paciente foi encaminhado para um serviço de cirurgia de cabeça e pescoço, mas recusou o tratamento proposto, abandonando-o na sua fase inicial. Em conclusão, o CCF oral é uma variante agressiva do CCE que se apresenta, usualmente, como uma massa exofítica polipoide localizada na língua de indivíduos idosos do sexo masculino. Em razão de suas características histopatológicas, a imunoistoquímica se apresenta como uma importante ferramenta para o diagnóstico do CCF. |
Descrição: | SILVA, D. F. B. Carcinoma de células fusiformes oral - relato de caso. 2017. 44f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017. |
URI: | http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/14921 |
Aparece nas coleções: | 10 - TCC |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
PDF - Diego Filipe Bezerra Silva.pdf | PDF - Diego Filipe Bezerra Silva | 7.58 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.