Uma reflexão sobre o ensino de história: os desafios no ensino-aprendizagem de história na sala de aula

Abstract

O debate sobre a qualidade educativa tem se intensificado no Brasil, sobretudo após a década de 1980. O objetivo deste artigo versa sobre uma reflexão sobre o ensino de história, em ênfase aos desafios no ensino-aprendizagem de história na sala de aula. Bem como apresenta em seu percurso os seguintes objetivos específicos: ressoar a luta por reformas educacionais que assegurem a premissa da qualidade; refletir e expressar em novos aportes teóricos e metodológicos no ensino de história atual; rever no campo das práticas pedagógicas como no da pesquisa os métodos tradicionais, principalmente no ensino de História, na transmissão do conteúdo baseando‐se numa ordem narrativo‐cronológica. Neste sentido foi utilizado um estudo bibliográfico e descritivo, tecendo um estudo qualitativo, pretendendo servir de incentivo e critica a prática na produção do conhecimento e de sua propagação a partir das contradições, de análises críticas que venham contrapor teses e teorias, proporcionando, assim, um maior campo de interação entre aluno‐professorconhecimento, para, desse modo, fazer com que o alunado aprenda o saber de forma bem elaborada. Com isso, as aulas de história começam a ser recepcionadas com prazer por parte dos alunos, chamando a atenção para a necessidade de diferenciar aspectos históricos daqueles utilizados apenas para conferir comicidade à obra. Para construção teórica e bibliográfica foram utilizados autores renomados que bem debatem a temática em questões, tais como: BORGES (1993); CHARTIER (1990); BEHAR (2004); CAIME (2006); CEREZER (2007); FREIRE (1997); GADOTTI (2005); KARNAL (2004); LIMA E FONSECA (2003); LE GOFF (1993); PAIXÃO (2012); PILETTI (1991); TORRES (1995). A partir desse trabalho conseguimos despertar o olhar analítico e crítico do aluno, que se mostrará cada vez mais presente no cotidiano escolar e social do mesmo. Sendo assim, o professor precisa usar da sensibilidade e criatividade para inovar nas aulas, servindo‐se inclusive do próprio corpo discente para contribuir, tanto com materiais, como fotos, documentos, músicas, revistas, jornais, dentre outros, quanto com a efetiva participação nas discussões feitas em sala.