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Título: Estudo fitoquímico e avaliação citotóxica do caule de Varronia globosa Jacq. (BORAGINACEAE sensu lato)
Autor(es): Lima, Natanael Teles Ramos de
Palavras-chave: Varronia globosa
Fitoquímica
Citotoxicidade
Data do documento: 30-Nov-2017
Resumo: Nos dias atuais, a procura por medicamentos é majoritariamente destinada aos alopáticos, sendo esta maior do que a busca por outras formas de tratamento, apesar das medidas alternativas de terapia estarem Boraginaceae sensu lato, conhecida popularmente como maria-preta, é usada como analgésico para em constante crescimento. Nesse cenário, Varronia globosa, pertencente a família cólicas menstruais, resfriados e gripes, sangramentos e inflamação da garganta, reumatismos e indigestões. Diante disso, objetivou-se obter o extrato etanólico bruto (EEB) do caule de Varronia globosa e realizar estudos fitoquímicos comparativos e de citotoxicidade com o mesmo, avaliando a capacidade de provocar hemólise ou promover proteção das hemácias em frente ao estresse osmótico. A metodologia adotada foi a de preparo de extratos através de maceração alcoólica, obtendo-se o extrato etanólico bruto. O estudo fitoquímico comparou a presença de metabólitos secundários em extratos etanólicos brutos do caule de V. globosa oriundas de locais e épocas distintos, Santa Luzia e Puxinanã, na Paraíba. Com o EEB, foram preparadas soluções em concentrações crescentes (10, 50, 100, 250, 500 e 1000 μL/mL) e foram usadas amostras de sangue dos tipos A, B e O para os testes de citotoxicidade, avaliando o potencial hemolítico e a Fragilidade Osmótica Eritrocitária (FOE) causada por uma solução hipotônica de NaCl a 0,24%. O estudo comparativo dos EEB, mostrou que a planta do município de Puxinanã, em 2016, apresentou resultado negativo para presença de flavonoides quando comparada com a procedente de Santa Luzia, em 2013. Quanto a citotoxicidade, observou-se que concentrações mais altas (500 e 1000 μL/mL), causaram hemólise estatisticamente significativa, além de ser notado hemólise mais elevada em sangue do tipo O; o ensaio de Fragilidade Osmótica Eritrocitária demonstrou que a V. globosa não apresenta características protetoras de eritrócitos em nenhuma das concentrações testadas. A ausência de flavonoides na coleta mais atual é decorrente da ação de fatores mesológicos sobre Varronia globosa, é hemolítica nas concentrações elevadas e não possui atividade anti-hemolítica em nenhuma das concentrações testadas e recomenda-se dar continuidade a investigação toxicológica para, então, avaliar as propriedades farmacológicas para terapia efetiva, sem que haja inconvenientes para uso popular, de modo a ampliar o conhecimento dos efeitos biológicos, farmacológicos e toxicológicos do vegetal, bem como prosseguir com estudos fitoquímicos aprofundados para o isolamento e esclarecimento estrutural de compostos presentes em V. globosa.
Descrição: LIMA, N. T. R. de. Estudo fitoquímico e avaliação citotóxica do caule de Varronia globosa Jacq. (BORAGINACEAE sensu lato). 2017. 49f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/16090
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