Responsabiblidade compartilhada?!: golpe civil-militar no estado da Paraíba e segmentos de legitimação

Abstract

Excitação sociopolítica e discordâncias ideológicas foram alguns dos elementos presentes no contexto e conjuração do golpe civil-militar de 1964. Atentando para a pluralidade de agentes e interesses envolvidos neste cenário, o presente trabalho tem intuito de analisar o quadro político-social brasileiro com o objetivo de compreender as articulações de setores da Igreja Católica, imprensa tradicional, política paraibana e exemplificar suas respectivas ações anticomunistas, oposicionistas a João Goulart e/ou de legitimação do golpe civil-militar de 1964 no Estado da Paraíba. A proposta justifica-se em virtude da necessidade em colaborar para o avanço deste debate historiográfico e prestigiar a historiografia regional e seus esforços de progressão. Empregam-se como fontes da pesquisa qualitativa: artigos, monografias, dissertações, livros e etc. Nossa fundamentação bibliográfica baseia-se em Machado (1980), Reis Filho (2000), Dantas; Nunes e Silva (2014) que foram fundamentais para acrescentar embasamento rente à temática da pesquisa. Norteados pela coletânea “Por uma história política”, de René Rémond (2003), e suas diretrizes sobre o campo político e seus (novos) objetivos de investigação, almejamos conceber reflexões sobre os agentes sociopolíticos avaliados e suas respectivas contribuições mediante o golpe de 31 de março de 1964 na Paraíba. Acreditamos que os ganhos serão transformados em aulas mais agradáveis e produtivas para os discentes, especialmente para os paraibanos.