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dc.contributor.authorBarbosa, Roberta Tibúrcio-
dc.date.accessioned2018-04-24T16:09:01Z-
dc.date.available2018-04-24T16:09:01Z-
dc.date.issued2016-10-19-
dc.identifier.otherCDD 801.95-
dc.identifier.urihttp://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/16446-
dc.descriptionBARBOSA, R. T. Devir-nós: ancestralidade, memória e potência dos pobres em "Duzu-Querença". 2016. 31f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras - com habilitação em Língua portuguesa) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.pt_BR
dc.description.abstractNa Literatura Brasileira Contemporânea a voz dos sujeitos “ex-cêntricos”, daqueles que foram excluídos pelo centro dominante (etnocêntrico, patriarcal e opressor), ecoam e revelam as suas capacidades (cri)ativas, desviantes e até revolucionárias. As categorias de classe, gênero, etnia, entre outras, que eram silenciadas e passavam despercebidas pelo/no discurso social, e não eram questionadas na Critica Literária, se fazem cada vez mais visíveis e problematizantes do sistema patriarcal-capitalista em que se inserem. É a literatura uma das muitas formas que os marginalizados se utilizam para adentrar no espaço de dominação e subverter a ordem. Os percursos desses personagens ainda se encontram perpassados por muitos valores e influências do centro. Contudo, por caminhos transversais eles trabalham, produzem e (re)criam maneiras de viver de forma mais digna e significativa. Dentre tantos personagens os pobres se apresentam como uma figura que semiotiza os muitos “periféricos”, tendo em vista a amplitude de grupos/pessoas e culturas que agrega em sua subjetividade. Entre os escritores contemporâneos que apresentam em seus textos uma configuração dos excluídos como sujeitos autônomos e desviantes, se encontra Conceição Evaristo. Destarte, procuramos, por meio do conto “DuzuQuerença”, publicado na obra “Olhos d’água” (2014), refletir acerca da figura do pobre na literatura brasileira contemporânea. E investigar de que forma as personagens, por meio de trajetórias singulares, configuram uma espécie de Memória coletiva dos marginalizados/pobres, que se entrecruza com pontos como a ancestralidade e a “comunidade”, resultando em uma personificação do devir-nós dos pobres na personagem Querença, pertencente ao conto em questão. Por meio de pesquisa bibliográfica, de cunho qualitativo, com base nos estudos de Bauman (2003), Souza (2009), Hardt e Negri (2001), etc, a respeito das configurações sociais que se estabelecem em torno do sujeito pobre nos espaços “reais” de convivência humana na sociedade, bem como, nos estudos sobre a Literatura Contemporânea de Dalgastagnè (2012), Ludmer (2007), e Hutcheon (1991). E, principalmente, no conceito de “Literatura de Multidão”, de Justino (2015), almejamos compreender qual o papel desempenhado pelas personagens do conto evaristiano para a semiotização dos muitos ex-cêntricos na Literatura Brasileira Contemporânea, e como se processa/configura essa ação.pt_BR
dc.description.sponsorshipOrientador: Luciano Barbosa Justinopt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectAnálise literáriapt_BR
dc.subjectLiteratura brasileira contemporâneapt_BR
dc.subjectPobre - classe socialpt_BR
dc.titleDevir-nós: ancestralidade, memória e potência dos pobres em "Duzu-Querença"pt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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