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Título: Estudo da potencial atividade gastroprotetora do extrato etanólico bruto de Spondias mombin L. (Anacardiaceae)
Autor(es): Albuquerque, Hilton César Pereira de
Palavras-chave: Úlcera péptica
Cajá
Gastroprotetor
Plantas medicinais
Fitoterapia
Data do documento: 24-Abr-2017
Resumo: A úlcera péptica é uma desordem do trato gastrintestinal que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e tem sido uma das causas mais importantes de morbidade e mortalidade. É uma doença caracterizada por lesão da mucosa, causada por um desequilíbrio entre os fatores protetores da mucosa e fatores agressores. Existe uma ampla variedade de medicamentos no mercado destinados ao tratamento da úlcera. Porém, há uma elevada taxa de recidiva, alto custo e seu uso prolongado pode provocar efeitos colaterais graves. Diante destes agravantes, fica evidente a necessidade da pesquisa de novas alternativas com menos efeitos adversos e que garantam maior segurança e eficácia. Assim, plantas medicinais e seus extratos estão entre as substâncias mais promissoras na pesquisa de novas terapias para o tratamento de úlcera gástrica. A espécie Spondias mombin L. (Anacadiaceae), popularmente conhecida como cajá, na medicina popular é usada para cicatrização de feridas, no tratamento de diabetes mellitus, anemia e desordens do trato gastrintestinal, como diarreias agudas e úlcera péptica. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi investigar a potencial atividade gastroprotetora e a segurança do uso do extrato etanólico bruto de S. mombin. O extrato etanólico foi obtido pelo método de maceração, a partir de suas folhas. Os protocolos experimentais foram aprovados pelo Comitê de Ética em Uso de Animais do CESED. A segurança do uso da espécie foi avaliada pelo modelo de toxicidade aguda, onde os animais receberam uma superdose (2000 mg/kg) e foram observados individualmente durante os primeiros 30 min e a cada hora durante as primeiras 6 h e diariamente por um período de 14 dias, quanto a sinais clínicos de toxicidade e o consumo de ração e água. A atividade gastroprotetora foi avaliada pelos modelos de úlcera induzida por etanol e o teste de barreira física, este para confirmar a ocorrência de um efeito protetor desencadeado por mecanismo fisiológico e não físico. Para as análises estatísticas utilizou-se o programa Prisma 5.0, com nível de significância para rejeição de nulidade fixado em 5% (p<0,05). O extrato de Spondias mombin por via oral não causou morte aos animais, nem demonstrou sinais de toxicidade sistêmica significativa em comparação com o grupo controle. O EEtOH-Sm (250 e 500mg/kg) inibiu, de forma significativa, a formação de úlceras no modelo de indução por etanol absoluto em 73,0% e 89,8%, respectivamente, quando comparado com o veículo contra a ação lesiva do etanol. No teste de barreira física, o EEtOH-Sm, nas diferentes vias de administração (oral e intraperitoneal), desempenhou boa proteção gástrica, mostrando uma significativa diferença quando comparado ao grupo controle e uma boa atividade quando administrado pela via intraperitoneal, confirmando a atividade sistêmica do extrato. Os resultados descritos demonstram que o extrato etanólico bruto de Spondias mombin, enquadrado na Classe 5 de toxicidade, segundo a GHS, pode ser considerado seguro para uso e que o mesmo possui significante atividade gastroproterora e desempenha importante citoproteção desencadeada por mecanismo sistêmico, evidenciando que a espécie é uma promissora fonte alternativa para o desenvolvimento de um novo medicamento com ação gastroprotetora.
Descrição: ALBUQUERQUE, H. C. P. de. Estudo da potencial atividade gastroprotetora do extrato etanólico bruto de Spondias mombin L. (Anacardiaceae). 2017. 31f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/16520
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