Incidência de culicídeos e flebotomíneos na cidade de Campina Grande, PB

Abstract

Define-se animais sinantrópicos àqueles que se adaptaram a viver junto ao homem, à despeito da vontade deste, como os mosquitos flebótomos e culicídeos, vetores de patógenos que podem causar doenças como leishmaniose visceral e dengue em humanos, respectivamente. O presente estudo teve como objetivo realizar análise da incidência desses mosquitos na zona urbana do município de Campina Grande – PB entre os anos de 2013 a 2017. A pesquisa dos dados foi realizada através dos dados acumulados do Centro de Vigilância em Saúde e Controle de Zoonoses da cidade. A zona leste da cidade mostrou-se ser a que se manteve sempre na margem do alto risco para surto de dengue com maior índice de 7,43% no ano de 2017, com exceção do ano de 2013 em que apresentou médio risco, conforme dados preconizados pelo Ministério da Saúde. De forma geral, o município mostrou alto risco de surto de dengue, com destaque para o ano de 2017, com maior índice de infestação predial. Quanto as amostras de flébotomos, só houve coleta no ano de 2014, mesmo ocorrendo visitas nos anos seguintes, visto que as observações dos agentes não alcançavam a margem dos 5% de animais contaminados ou não haviam casos humanos, normas utilizadas para coleta do flebótomo, concluindo, assim, que deve haver uma revisão quanto as normas preconizadas para coleta desses insetos no município, visto os riscos que eles proporcionam a população, pois, se há casos de cães contaminados, deduz-se que há presença do mosquito, enfatizando, assim, a importância da coleta.