Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/16577
Título: Avaliação toxicofarmacológica da espécie Apodanthera congestiflora Cong (Cucurbitaceae)
Autor(es): Cabral, Ingrid Laiz de Oliveira
Palavras-chave: Atividade anti-inflamatória
Antinocicepção
Toxicologia
Plantas medicinais
Cabeça de negro
Data do documento: 24-Abr-2017
Resumo: O processo inflamatório pode ser evocado por uma grande variedade de agentes nocivos, onde a ação de mediadores inflamatórios como bradicinina, prostaglandinas, endotelina e aminas simpatomiméticas, podem ocasionar a sensibilização de nociceptores, levando ao fenômeno da dor. Os anti-inflamatórios não estereoidais encontram-se entre os medicamentos mais prescritos em todo o mundo e têm em comum a capacidade de controlar a inflamação, promover analgesia e de combater a febre, porém, desencadeiam diversos efeitos indesejáveis. Existe, portanto, uma necessidade de pesquisar novos tratamentos que sejam mais eficazes e mais seguros, com menos efeitos colaterais. Assim, a utilização de produtos oriundos da flora podem apresentar vantagens econômicas, eficácia e menos efeitos indesejáveis em relação aos produtos disponíveis. Espécies da família Cucurbitaceae são responsáveis por importantes atividades biológicas, a exemplo da Apodanthera congestiflora, popularmente conhecida como cabeça de negro, que é uma planta medicinal, nativa da região semiárida. Diante disso, este trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade, bem como a potencial atividade anti-inflamatória e antinociceptiva da fração acetato de etila da A. congestiflora. Foram utilizados camundongos albinos Swiss adultos de ambos os sexos, pesando entre 25 e 35g. Para o estudo de segurança do uso da espécie, foi utilizado o modelo de toxicidade aguda de dose fixa. O método utilizado para avaliar a atividade anti-inflamatória foi o de peritonite induzida por carragenina. Para o potencial antinociceptivo foi realizado o tese de contorções abdominais induzidas por ácido acético. Os protocolos experimentais foram submetidos e aprovados pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da FACISA. Os dados foram analisados pela análise de variância (ANOVA), utilizando o programa Prisma 5.0. Na toxicidade aguda, a dose de 2000 mg/kg não foi capaz de provocar morte, nem alterações comportamentais ou nos padrões fisiológicos (consumo de água, ração, peso corporal) dos animais, como também alteração no peso dos órgãos, sendo portanto considerado seguro a realização dos demais estudos. No modelo de peritonite induzida por carragenina, obteve-se uma inibição de 44,0%, 38,9% e 73,8%, para as doses de 100, 150, 200 mg/kg, respectivamente, na migração leucocitária, quando comparada ao controle negativo. Já no teste de contorções abdominais o percentual de inibição encontrado foi de 35,76% e 36,08%, respectivamente, para as doses de 150 e 200 mg/kg, quando comparada ao controle negativo. Estes dados evidenciam que a substância estudada possui atividade anti-inflamatória e antinociceptiva significativas. Desta forma, a fase acetato de etila da Apodanthera congestiflora apresenta-se como uma promissora fonte para desenvolvimento de um novo medicamento fitoterápico.
Descrição: CABRAL, I. L. de O. Avaliação toxicofarmacológica da espécie Apodanthera congestiflora Cong (Cucurbitaceae). 2017. 30f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/16577
Aparece nas coleções:13 - TCC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
PDF - Ingrid Laiz de Oliveira Cabral.pdfPDF - Ingrid Laiz de Oliveira Cabral11.82 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.