Por um mundo mais filógino: educação e feminismo

Abstract

As desigualdades entre homens e mulheres são construções sociais e estão naturalizadas na sociedade contemporânea em um processo cultural. É comum que meninas sejam educadas para serem sensíveis/agradáveis, moldando um comportamento submisso, já os meninos adquirem características de dominação. Assim, no presente artigo buscou-se analisar algumas ideias formuladas na obra Para educar crianças feministas – um manifesto, escrita por Chimamanda Ngozi Adichie e sua relação com uma nova prática educativa, capaz de reduzir os preconceitos de gênero. Além disso, buscou-se fundamentar o trabalho trazendo algumas reflexões sobre a proposta de criação de um mundo amigo das mulheres, defendido por Margareth Rago. Dessa forma, este estudo deixa como contribuição uma discussão que fortalece a importância da aprendizagem voltada para as discussões em torno das relações de gênero, que devem ser trabalhadas dentro da sala de aula, mostrando como os comportamentos se perpetuam no embasamento de parâmetros sociais sexistas.