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Título: Análise de ancestralidade materna em pacientes com mucopolissacaridose tipo I da Paraíba
Autor(es): Montenegro, Yorran Hardman Araújo
Palavras-chave: Doenças genéticas
Ancestralidade materna
DNA mitocondrial
Mucopolissacaridose
Data do documento: 30-Out-2018
Resumo: As mucopolissacaridoses (MPS) são doenças de depósito lisossômico (DL), caracterizadas pelo acúmulo intralisossômico de glicosaminoglicanos (GAGs), secundário à deficiência na atividade de uma enzima envolvida na degradação dessas moléculas. A mucopolissacaridose tipo I (Síndrome de Hurler) é uma doença recessiva bastante rara, autossômica. A doença é causada por um defeito no gene que codifica a enzima lisossomal-L -iduronidase (IDUA) que desempenha um papel importante em catalisar a degradação de sulfato de heparano (HS) e sulfato de dermatano (DS). Isto conduz ao acumulo de GAG complexos não degradados ou parcialmente degradados em órgãos e tecidos do corpo, levando a diversas manifestações clínicas. O Brasil é conhecido como uma nação altamente diversa em etnias, com um nível acentuado de miscigenação, sendo a brasileira uma das populações mais heterogêneas do mundo por possuir a natureza tri-híbrida resultado de cinco séculos de intensa miscigenação entre europeus (os colonizadores), africanos (os escravos) e ameríndios (os habitantes nativos do Brasil). A heterogeneidade e a miscigenação dos brasileiros dentro e entre regiões geográficas tem importância clínica, e suas implicações contribuem para a concepção e interpretação de ensaios clínicos, na prática da genética clínica e medicina genômica, na implementação da farmacogenética, conhecimento na prescrição de medicamentos. Com intuito de responder questões sobre a presença de haplótipos de origem comum e ancestralidades dos pacientes com MPS I do estado da Paraíba. Identificou-se a ancestralidade dos pacientes com mucopolissacaridose I da Paraíba, através de marcador de linhagem materna (DNA mitocondrial). A ancestralidade materna observada nos pacientes apresentou 50% da contribuição ameríndia, 33,3% de contribuição europeia e 16,6% de contribuição africana. Estes dados são semelhantes aos encontrados na população brasileira em geral, refletindo o processo de formação do povo brasileiro, entretanto, não foi possível identificar um haplótipo fundador para estes pacientes associados a sua ancestralidade.
Descrição: MONTENEGRO, Y. H. A. Análise de ancestralidade materna em pacientes com mucopolissacaridose tipo I da Paraíba. 2018. 100f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2018.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/18025
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