Reconhecimento contábil das moedas criptografadas no Brasil

Abstract

Este trabalho tem como objetivo discutir o reconhecimento contábil das moedas criptomoedas no Brasil. O estudo aponta a necessidade de analisar as vantagens e desvantagens desta moeda pelo viés contábil, visto que as criptomoedas funcionam como meio de troca em transações online, tão recorrente no mundo globalizado e conectado em que vivemos, sem barreiras, investigar o que são as criptomoedas e qual sua natureza, para poder se compreender como ocorre o reconhecimento contábil no Brasil. Primeiramente buscamos compreender o que são criptomoedas, a tecnologia nelas envolvida e as vantagens desta nova moeda virtual que se apresenta em destaque na esfera econômica mundial, chegando em 2017 a ultrapassar o valor de mercado do ouro. No segundo momento analisamos as criptomoedas numa visão contábil, tentando mostrar a forma como as moedas virtuais devem ser contabilizadas e sua como mostra Gross (2015) ao afirmar que “os Bitcoins não podem ser considerados como dinheiro e com isso não devem ser classificados em caixa, porém pode ser considerado como um equivalente de caixa pois pode ser considerado como um bem ou direito com alta liquidez”. A metodologia utilizada na elaboração do presente trabalho foi revisão bibliográfica acerca do tema, para fundamentar nossa pesquisa buscamos embasamento teórico em Fernando Ulrick, Michele Pacheco Câmara, Andrew Gross, Nathaniel Karp, Satoshi Nakamoto entre outros. Essa nova tecnologia traz consigo inúmeras potencialidades que podem ser usadas tanto para tornar a vida das pessoas melhor ou para prejudicá-las, por esse motivo é preciso ter muito cuidado do modo como vai ser tratado sua regulamentação e interferir para não correr o risco de sufocá-lo com medidas nocivas. Ao final do trabalho, constatamos que o tema criptomoedas ainda provoca vários questionamentos, principalmente relacionadas ao nosso sistema tributário, esperamos que este trabalho sirva de fonte de pesquisa para futuros estudos relacionados ao tema ou simplesmente como leitura para curioso.