O imaginário infantil em "Quem me dera ser onda", de Manuel Rui

Abstract

O presente trabalho traz uma leitura analítica do livro Quem me dera ser onda (1982), do autor angolano Manuel Rui. O objetivo é apresentar de que forma a criança é representada na obra. Como ela lida com as diferentes classes sociais, o renascimento de uma nova Luanda que se apresenta, a mudança do interior para a capital. A relação com os estudos, o tratamento que as crianças recebem da sociedade, da família e do Estado. Além do livro de Manuel Rui como aporte teórico, contribuíram para a realização desse artigo, livros catalogados e analisados, como: Carnavalizar é preciso: uma leitura da paródia em Quem me dera ser onda de Teresa Salgado (2011) e Velhas identidades novas: o pós-colonialismo e a emergência das nações de língua portuguesa de Jane Tutikian (2006), e artigos, que tratam do contexto histórico e social de Angola pós-independência, da luta das classes sociais, do desenvolvimento do lugar e a relação da criança em meio a esses acontecimentos.