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Título: Uso dos óculos audiovisuais como recurso de distração na clínica de odontopediatria
Autor(es): Alves, Ítalo Bruno Silveira
Palavras-chave: Odontopediatria
Óculos audiovisuais
Ansiedade
Tratamento odontológico
Data do documento: 12-Dez-2017
Resumo: A ansiedade e o medo são condições comumente identificadas em crianças durante o atendimento odontológico. As técnicas de manejo comportamental surgem como a principal forma de contornar e gerenciar essas condições, proporcionando um atendimento agradável e tranquilo. O uso dos óculos audiovisuais é caracterizado como um recurso de distração que pode reduzir a percepção negativa do ambiente odontológico pela criança. O objetivo deste trabalho é relatar uma série de casos sobre a interferência dos óculos audiovisuais (AV) nos indicadores de ansiedade da criança durante o atendimento odontológico. Este trabalho constitui um estudo de série de casos, em que foram utilizados óculos AV, como recurso de distração para a criança durante o atendimento odontológico. As crianças foram analisadas em três atendimentos clínicos: 1) realização da anamnese; 2) execução de um tratamento restaurador atraumático modificado (a criança usando os óculos audiovisuais) e 3) execução de um tratamento restaurador atraumático modificado sem a ferramenta de distração. O intervalo entre os atendimentos foi de até uma semana. O comportamento da criança foi analisado a partir do nível de ansiedade. Foram monitorados os níveis de oxigenação sanguínea e frequência cardíaca, por meio de um oxímetro de pulso; os níveis de ansiedade pelo teste Venham Picture Test (VPT); a dor pela escala de dor de Wong Bakers e ao final do tratamento um questionário pós-tratamento audiovisual. A amostra foi constituída por 07 crianças entre 4 e 7 anos de idade, atendidas na clínica de Odontopediatria da Universidade Estadual da Paraíba. As frequências cardíacas médias intermediárias do segundo atendimento, com os óculos audiovisuais, foram menores em relação ao primeiro e o terceiro; as médias da saturação sanguínea praticamente não alteraram durante os três atendimentos; os testes VPT e Wong Bakers não apresentaram escores que indiquem presença de ansiedade e dor elevada durante os atendimentos; o teste de pós-tratamento (AV) revelou que há uma preferência das crianças em usarem os óculos audiovisuais por serem mais confortáveis, agradáveis, e por sentirem menos ansiedade e menor percepção dolorosa. A redução da frequência cardíaca, durante o atendimento com os óculos audiovisuais, sugere que esta ferramenta de distração pode estar associada com a redução da ansiedade durante os atendimentos odontológicos. Por ser um instrumento de fácil manipulação e aceitação pelas crianças pode ser um recurso auxiliar para um melhor manejo de crianças durante o atendimento odontológico.
Descrição: ALVES, Í. B. S. Uso dos óculos audiovisuais como recurso de distração na clínica de odontopediatria. 2017. 72f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2017.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/19241
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