A simbologia da grande serpente de asas no imaginário das Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley

Abstract

A literatura tem sido, ao longo dos anos, uma experiência de preservar a origem da humanidade e com isto, seu valor se dá, principalmente, com a aparição do romance. Deste modo, muito dos sofrimentos humanos tiveram modificações através de suas expressões literárias. Por isso, as palavras ganham poder na literatura, uma vez que é nela que nossa subjetividade é estruturada. propomos nesta pesquisa, identificar o papel simbólico presente na obra As Brumas de Avalon da escritora Marion Zimmer Bradley, do mesmo modo que, a representação do símbolo, sendo fundamentado em seus estudos analíticos da obra citada, à volta do símbolo do dragão, pertence a uma história da lenda arturiana contada numa perspectiva feminina, sendo assim, como categoria temática constataremos o papel dos espaços simbólicos da imagem da serpente de asas – o dragão - no texto objeto desta pesquisa nesta narrativa. Para tanto, nossa fundamentação teórica baseia-se na teoria do imaginário Laplantine e Trindade (1997) e no âmbito do simbólico Cirlot (2005), Chevalier e Gheerbrant (2009), Ribeiro (2017), e Girard (1997). A análise nos mostra que na obra As Brumas de Avalon – A Grande Rainha, de Marion Zimmer Bradley, demonstrar as representações simbólicas mediante a figura do dragão, ganhando uma nova aceitação como imagem, e que por isso, nos faz refletir sobre os símbolos, que despertam fascínio e curiosidade, sobre criaturas fantasiosas como é o caso do dragão, que é um símbolo constante na literatura de cunho medieval e que não é tão lembrada em nossos dias atuais