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Título: Análise de imunoglobulina M salivar em pacientes com neuplasia maligna de cabeça e pescoço sob tratamento antineoplásico: Um estudo prospectivo
Autor(es): Dantas, Pâmela de Medeiros
Palavras-chave: Neoplasia maligna
Imunoglobina m salivar
Quimioterapia
Câncer
Data do documento: 6-Jun-2018
Resumo: Introdução: O tratamento para tumores malignos na região de cabeça e pescoço incorpora a realização de radioterapia e quimioterapia. Apesar de serem efetivos no tratamento do câncer, podem acarretar efeitos adversos sistêmicos e danos às estruturas adjacentes às lesões. Reconhecer as modificações biológicas resultantes do tratamento antineoplásico pode contribuir para um melhor manejo desses pacientes durante o tratamento antineoplásico . Objetivo: Quantificar o fluxo salivar, bem como a imunoglobulina M (IgM) salivar e associá- la com parâmetros clínicos em pacientes diagnosticados com neoplasias de cabeça e pescoço, no pré e trans tratamento antineoplásico. Métodos: Estudo observacional, prospectivo, com amostra constituída por 45 pacientes com neoplasia maligna de cabeça e pescoço, diagnosticados nos dois hospitais oncológicos da Paraíba. Os dados clínicos foram obtidos dos prontuários. Os pacientes foram submetidos à coleta de saliva estimulada, antes (F1) e durante (F2) o tratamento. As amostras de saliva foram mantidas a 4ºC. Kits de detecção enzimática (LABTEST®) de IgM e microplacas estéreis de 96 poços foram utilizados para mensuração colorimétrica com nível de absorbância de 340 nm, através do leitor de placa Ez Reader®. Os dados foram analisados quantitativamente pelo Software Galapagos® e estatisticamente pelos testes T e Mann-Whitney (p<0,05). Resultados: Dos 45 pacientes, 64,4% (n=29) eram do sexo masculino, 88,9% (n=40) tinham mais de 40 anos de idade, 35,5% (n=16) eram fumantes e alcoolistas e 62,2% (n=28) diagnosticados em estágios clínicos avançados (III/IV). Quanto ao local da lesão, 44,4% (n=20) estavam em região intra- oral e 95,5% (n=43) eram neoplasias epiteliais. No tocante ao fluxo salivar, 66,6% (n=30) tinham hipossalivação na F2. Observou-se diferença significativa na mensuração da IgM entre F1 (1,06 mg/ml) e F2 (0,98 mg/ ml) (p<0,0001), sem, no entanto, relação significativa com nenhum dos parâmetros clínicos avaliados. Conclusão: Pode se inferir que o tratamento antineoplásico para tumores malignos de cabeça e pescoço reduz o fluxo salivar, bem como diminui a quantidade de IgM salivar, tornando, assim, o meio bucal propício ao surgimento de infecções.
Descrição: DANTAS, P. de M. Análise de imunoglobulina M salivar em pacientes com neuplasia maligna de cabeça e pescoço sob tratamento antineoplásico: Um estudo prospectivo. 2018. 47f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2018.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/19686
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