A vulnerabilidade programática nos serviços de atenção primária em saúde: Fragilidades e potencialidades na assistência às IST/AIDS

Abstract

O estudo de vulnerabilidade é um passo importante para a garantia do entendimento as necessidades em saúde de forma integral e equânime, pois apesar dos avanços conquistados em termos de políticas de prevenção e assistência às IST/HIV/aids, estes ainda são uma grande preocupação à saúde pública. Objetivou-se analisar a vulnerabilidade programática nos serviços de atenção primária em saúde e suas fragilidades e potencialidades na atenção às IST/aids. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa realizado em agosto de 2017 a julho de 2018, nas UBS do município de Campina Grande-PB. Participaram do estudo todos os profissionais delimitados como o responsável técnico pela UBS que responderem um formulário semiestruturado possuindo 51 questões, sendo questões objetivas distribuídas em marcadores sobre a caracterização geral das Unidades Básicas de Saúde, infraestrutura para realização das ações de Prevenção e Assistência em IST/HIV/aids, as ações de Prevenção e Assistência em IST/HIV/aids, Respostas às necessidades de tratamento em IST/HIV/aids e Ações de pré-natal e puerpério em relação à atenção às IST/HIV/aids. No marcador infraestrutura para realização das ações de Prevenção, Assistência em IST/HIV/aids, Ações de Prevenção e Assistência em IST/HIV/aids, todas as UBS que responderam ao questionário foram classificados como de média vulnerabilidade programática, já os marcadores Respostas às necessidades de tratamento em IST/HIV/aids e Ações de pré-natal e puerpério em relação à atenção às IST/HIV/aids foram classificados como de baixa vulnerabilidade. Conclui-se que são necessários investimentos, por parte dos gestores locais, com a finalidade de reduzir as vulnerabilidades programáticas do serviço.