Análise da resistência à fratura de restaurações com resina composta em dentes com diferentes amplitudes de istmo

Abstract

Este estudo teve por objetivo analisar a resistência à fratura de restaurações com resina composta em dentes com diferentes amplitudes de istmo. Foram utilizados 35 dentes pré- molares superiores, distribuídos em 7 grupos com 5 dentes cada um. Os espécimes foram incluídos em tubos de PVC, com resina quimicamente ativada. Posteriormente realizou-se preparos MOD (Mesio-ocluso-distal), de modo que o istmo da cavidade (vestíbulo-lingual) ficou com ½, 1/3 e ¼ da distância intercuspídea. Os dentes do grupo 1 (controle positivo) permaneceram hígidos. Nos dentes dos grupos 2, 3 e 4 utilizou-se a resina composta 3M ESPE FiltekBulk Fill. Enquanto nos dentes dos grupos 5, 6 e 7 a resina composta Bulk FillSurefil®SDR®Flow –Dentply para forramento, e completou-se a restauração com a resina composta 3M ESPE FiltekBulk Fill. Em seguida foram realizados os testes de resistência à fratura por meio da máquina de ensaio universal (SHIMADZU), até a fratura dos espécimes. Os valores médios, em Newtons (N), dos grupos foram: G1-2083.96 (±979.952); G2-1149.65 (±532.554); G3-1761.27 (±517.984); G4-1896.68 (±353.825); G5-1346.93 (±395.409); G6- 1600.89 (±418.953); G7-1310.71 (±663.736). Porém, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Sendo assim, conclui-se que os tipos de resina e as amplitudes de istmo estudadas apresentaram-se similares com relação à resistência à fratura por compressão.