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Título: Inserção social de usuários com transtornos mentais em um município do nordeste brasileiro: Um olhar profissional
Autor(es): Silva, José Kléber Sousa
Palavras-chave: Saúde mental
Inserção social
Centros de Atenção Psicossocial - CAPS
Data do documento: 13-Jun-2019
Resumo: Desde os anos 1970, se buscou uma nova maneira de tratar os portadores de transtornos mentais, centrada na convivência com as diferenças e o seu reconhecimento como cidadãos, inseridos numa rede de serviços de saúde mental que desconstruísse o modelo hospitalocêntrico, através do processo de desinstitucionalização, de modo a promover a reinserção social dos usuários de transtornos mentais. Na rede de atenção em saúde mental, os Centros de Atenção Psicossocial são compreendidos como cenários que desenvolvem atividades de cuidado, promotor da vida que buscam garantir o exercício da cidadania e da inserção social dos usuários com transtornos mentais e de seus familiares. Assim, o objetivo dessa pesquisa visou analisar a inserção no meio social, comunitário e familiar de usuários com transtornos mentais acompanhados em Centros de Atenção Psicossocial no município de Campina Grande-PB. Trata-se de um estudo de caráter transversal, exploratório, com abordagem quantitativa. Foi realizado em quatro Centros de Atenção Psicossocial. Participaram do estudo 18 trabalhadores de saúde que atuam em CAPS. Para coleta de dados utilizou-se um questionário autoaplicável. Procedeu-se a análise estatística descritiva para o cálculo de frequências absolutas e relativas e da mediana do tempo de atuação e, para cada item Likert foi calculado o Ranking Médio, para mensurar o grau concordância dos participantes em relação ao desenvolvimento de atividades e ações que contribuem para a inserção social da pessoa com transtornos mentais nos Centro de Atenção psicossocial. Os resultados mostram que a maioria dos participantes, sexo feminino (83,3%); com ensino superior (61,1%); com maior concentração de profissionais pertencentes às seguintes categorias: psicólogos (22,2%), enfermeiros (22,2%) e técnicos de enfermagem (22,2%), com tempo mediano de atuação de trabalho em saúde mental de 7,5 anos. Verificou-se maior concordância quanto ao CAPS como espaço estratégico para o usuário inserir no meio social, comunitário e familiar (RM = 4,8); dificuldade de inserção social do usuário devido ao preconceito, discriminação, abandono e estigma (RM=4,8); Estimulo a autonomia do usuário com transtornos mentais para cumprir seu papel como cidadão (RM= 4,7); execução de voltadas à inserção social de forma multidisciplinar (RM = 4,6); As ações executadas contribuem para inserção social de usuários com transtornos mentais no âmbito familiar (RM = 4,5). Conclui-se, apesar dos esforços dos profissionais de CAPS, para promoção da inserção dos usuários no meio social, comunitário e familiar, ainda são grandes os desafios e as dificuldades presentes a serem enfrentados para a busca da desinstitucionalização e inserção desses usuários no meio social, familiar e comunitário em seu município.
Descrição: SILVA, J. K. S. Inserção social de usuários com transtornos mentais em um município do nordeste brasileiro: Um olhar profissional. 2019. 27f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/24564
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