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Título: Microbiota associada a formigas coletadas em um hospital de Campina Grande (PB): Diversidade e sensibilidade a antibióticos
Autor(es): Morais, Laissa Karolline Gomes de
Palavras-chave: Tapinoma melanocephalum
Unidades de Tratamento Intensivo
Bactérias resistentes
Microbiota
Data do documento: 21-Ago-2019
Resumo: A presente pesquisa objetiva investigar a diversidade da microbiota associada a formigas coletadas em um hospital de Campina Grande (PB) e averiguar a sensibilidade dessas bactérias a antibióticos. Foram realizadas três coletas em maio e junho de 2019, no período matutino. A coleta ativa das formigas foi realizada com papel Kraft e pinças estéreis em três Unidades de Tratamento Intensivo. As formigas capturadas, em diferentes locais, foram colocadas em frascos estéreis de boca larga, devidamente etiquetados. Em laboratório, cada frasco coletor recebeu 10 ml de caldo BHI e foi incubado em estufa por 18/24h a 35/37ºC. Os frascos com crescimento microbiano foram semeados por esgotamento em meios de cultura seletivos (Ágar Sangue, Ágar de Mac Conkey, Ágar Eosina Azul de Metileno e Ágar Mannitol Sal), em placas de Petri descartáveis, e incubados por 24h a 37ºC. As placas com crescimento seguiram para a identificação bacteriana e as com crescimento negativo, ressemeadas. As colônias bacterianas isoladas com diferentes características foram submetidas à coloração de Gram. Nas Gram positivas foi realizado o teste de coagulase em tubo, consideradas negativas as que não apresentaram formação de coágulos. Nas Gram-negativas foram feitos testes bioquímicos em diferentes substratos. Para o antibiograma, três a quatro colônias isoladas de cada cultura pura foram retiradas e suspensas em tubo de ensaio com solução fisiológica salina estéril. A suspensão salina das bactérias foi espalhada na superfície de uma placa de Petri contendo Agar Mueller Hinton. Após, discos de papel com os antibióticos foram adicionados na superfície do meio de cultura (metodologia de disco-difusão). A resistência das cepas de Staphylococcus spp. foi testada para a Oxacilina, enquanto que 13 antibióticos foram avaliados nas Gram negativas. Foram coletados 126 espécimes de uma única espécie de formiga, a Tapinoma melanocephalum (Fabricius). Foram identificadas 20 cepas de bactérias, cujas Gram-positivas foram Staphylococcus spp. (coagulase negativa) (55%) e Bacillus spp. (25%) e as Gram-negativas foram Pantoea agglomerans (15%) e Citrobacter freundii (5%). As Gram-positivas estiveram presentes em todos os pontos de amostragem. Quanto à resistência a antibióticos, 27,3% das cepas de Staphylococcus spp. foram resistentes à Oxacilina. Todas as cepas Gram-negativas foram resistentes à Ceftazidima, Cefoxitina, Cefepime e ao Imipenem. C. freundii apresentou a maior diversidade de resistência frente aos 13 antibióticos testados (84,3%) e sensibilidade somente à Polimixina. No estado da Paraíba, o estudo é pioneiro nesta temática e comprova a capacidade de as formigas carrearem microrganismos resistentes em ambiente hospitalar.
Descrição: MORAIS, L. K. G. de. Microbiota associada a formigas coletadas em um hospital de Campina Grande (PB): Diversidade e sensibilidade a antibióticos. 2019. 35f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/24635
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