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Título: Aspectos epidemiológicos da esquistossomose mansônica em municípios brasileiros
Autor(es): Alcântara, Débora Susam Cordeiro de
Palavras-chave: Esquistossomose
Saneamento básico
Doença do caramujo
Epidemiologia
Data do documento: 30-Out-2019
Resumo: A esquistossomose, chamada popularmente de doença do caramujo ou barriga d'água, veio para o Brasil na época da escravidão proveniente da África. As regiões mais afetadas são das regiões Sudeste e Nordeste, sendo os estados nordestinos os que possuem as maiores taxas de prevalência. Este trabalho buscou relacionar o número de casos positivos com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), condições sanitárias e exposição da população em locais com focos de Shistosoma mansoni. A metodologia utilizada foi um estudo epidemiológico com abordagem quantitativa feita através do levantamento de dados de positividade de esquistossomose no período de 2012 a 2016 nos municípios mais endêmicos do Brasil, utilizando a base de dados DATASUS/TABNET. As 20 cidades brasileiras com a maior prevalência de esquistossomose mansônica no período 2012 a 2016 estão situadas nos estados de Alagoas, Pernambuco e Maranhão. As pertencentes ao estado do Alagoas são Branquinha, Santana do Mundaú, São José da Laje, Capela, Cajueiro, Atalaia, Pindoba, Igreja Nova, Coruripe, Tanque d’Arca, Flexeiras, Marechal Deodoro, União dos Palmares, Messias e Viçosa. No estado do Pernambuco são Escada, Quipapá, Ipojuca e Macaparana, e apenas a cidade de Apicum-Açu pertencente ao estado do Maranhão. A frequência da esquistossomose nesses estados está associada às condições socioambientais que são insatisfatórias nas zonas rurais e periferias das cidades, tendo como fator determinante a ausência de serviços de esgoto, causando a contaminação fecal das águas. A análise dos casos de esquistossomose notificados nos municípios brasileiros nos anos de 2012 a 2016 mostrou maior número de casos em municípios que possuíam precariedade no quesito saneamento básico, a exposição da população a águas contaminadas, falta de informação e interesse do poder público impede que a situação seja controlada e revertida. É necessário o investimento em saneamento e políticas públicas de saúde como o Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) e a disseminação de informações para a população como forma de intervenção básica.
Descrição: ALCÂNTARA, D. S. C. de. Aspectos epidemiológicos da esquistossomose mansônica em municípios brasileiros. 2019. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/24685
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