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Título: Micelas contendo curcumina dispersas em sistemas híbridos para tratamento da candidíase vulvovaginal
Autor(es): Costa, Kammila Martins Nicolau
Palavras-chave: Candida albicans
Candidíase vulvovaginal
Sistemas Dispersos Nanoestruturados
Terapias alternativas
Data do documento: 4-Dez-2019
Resumo: A candidíase vulvovaginal (CVV) é um processo infeccioso que atinge o trato geniturinário inferior feminino e atinge aproximadamente 75% das mulheres no mundo. No tratamento de escolha emprega-se anfotericina B e azólicos. Contudo, esses medicamentos apresentam prolongado tempo de tratamento, hepatotoxicidade e resistência medicamentosa. A terapia fotodinâmica é baseada no princípio de que um fotossensibilizador (FS) liga-se à célula alvo e é ativado por uma luz com comprimento de onda específico, formando espécies reativas de oxigênio que são lesivas às células e bactérias. A curcumina (CUR) vem sendo utilizada como FS, além de possuir atividades anti-fúngica e anti-bacteriana. Porém, sua característica hidrofóbica afeta sua capacidade farmacocinética e farmacodinâmica. As micelas são excelentes sistemas para incorporação da CUR; entretanto, apresentam-se fluidas, ocasionando dispersão rápida quando administradas na vagina. Logo, a dispersão em sistemas híbridos pode contornar essa desvantagem. Assim, o objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento e a caracterização de micelas dispersas em matrizes híbridas para futura administração vaginal da CUR no tratamento da CVV. A caracterização físico-química desses materiais foi realizada por técnicas de espalhamento dinâmico de luz (DLS), microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de raios X (DRX), determinação da curva de calibração e perfil da curva de liberação. Os resultados de DLS e MEV revelaram que as micelas com ou sem CUR têm tamanho de 35nm. Os resultados de eficiência de encapsulação demonstram que para as micelas contendo 0,1, 0,5, 1 e 3% foram de 96,2 ± 3,5, 86,4 ± 5,7, 62,9 ± 2,2 e 20,2 ± 0,7%, respectivamente. Contudo, quando disperso no sistema híbrido foi observado 100%, confirmado pelo DRX. Os resultados de liberação mostram que a CUR pura atingiu 100% de liberação em torno de 15 minutos. O material híbrido com CUR e material híbrido com micela e CUR apresentaram outro perfil, a liberação ocorre de forma controlada e prolongada, liberando após 10 dias cerca de 70% da CUR. Esses resultados demonstram o potencial do sistema em ser um tratamento multidose baseado em uma única aplicação, o que sugere maior taxa de adesão e menor índice de desistência pelo usuário, além de proporcionar a formulação de diversas formas farmacêuticas como óvulos e anéis vaginais, se adaptando às necessidades do paciente.
Descrição: COSTA, K. M. N. Micelas contendo curcumina dispersas em sistemas híbridos para tratamento da candidíase vulvovaginal. 2019. 38f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/24726
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