Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/24773
Título: Avaliação das pressões respiratórias máximas e capacidade submáxima de exercício em indivíduos submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio
Autor(es): Gonzaga, Anita Almeida
Palavras-chave: Reabilitação cardíaca
Revascularização miocárdica
Fisioterapia cardiorrespiratória
Data do documento: 26-Nov-2019
Resumo: Introdução: Doenças cardiovasculares (DCV) são caracterizadas por um grupo de patologias que atingem o músculo cardíaco e vasos sanguíneos, correspondendo à principal causa de morte em todo mundo. O infarto do miocárdio é um evento agudo geralmente causado pelo acúmulo de placas de gorduras no interior das paredes dos vasos sanguíneos responsáveis pela irrigação do músculo cardíaco. O tratamento baseia-se em clínico, medicamentoso e cirúrgico através da angioplastia e revascularização miocárdica. Objetivo: Avaliar as pressões respiratórias máximas e capacidade submáxima de exercício dos indivíduos submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio. Métodos: A pesquisa aconteceu em três etapas: a primeira no pré-operatório avaliando todas as variáveis respiratórias e capacidade submáxima de exercício, a segunda no pós-operatório imediato avaliando a força muscular inspiratória e expiratória, e a terceira no quinto dia pós-operatório, em que todas as variáveis foram reavaliadas. As pressões respiratórias máximas foram avaliadas por meio da manuvacuometria; a capacidade submáxima de exercício foi avaliada utilizando o teste de caminhada de seis minutos. Resultados: Foram incluídos 7 pacientes em que observou-se que os indivíduos submetidos cirurgia de revascularização miocárdica apresentaram 67,14 ± 4,9 anos, com predominância do sexo masculino e ensino fundamental I. Os fatores de risco encontrados foram hipertensão, diabetes melittus, dislipidemia, sedentarismo, fumantes. A utilização da cirurgia de revascularização miocárdica utilizando ponte safena foi mais incidente . O tempo médio de cirurgia foi de 265 ± 52,3 minutos, de circulação extra corpórea 75,8 ± 26,2 minutos e ventilação mecânica invasiva 677,1 ± 157,9 minutos. A complicação pós-operatória de maior prevalência foi a atelectasia. Houve redução significativa na pressão expiratória máxima no segundo dia pós-operatório e quinto dia operatório, PEmáx (62,3 ± 25,8 vs. 37,1 ± 16,1 vs. 43,4 ± 16,4 cmH2O) mostrando significância no segundo dia pós operatório (p=0,01) e quinto dia pós-operatório (p=0,02). A pressão inspiratória máxima mostrou-se reduzida no segundo dia pós-operatório e quinto dia operatório PImáx (66 ±35,5 vs. 43,2 ± 32,7 vs. 55,1±20,7), porém sem diferença significativa. Também houve redução da capacidade submáxima de exercício, através da diminuição da distância percorrida em seis minutos, no quinto dia pós-operatório (312,8 ± 33,05 vs. 229,5±63,2 metros), apresentando redução significativa (p = 0.002). Conclusão: Após análise dos resultados, foi possível sugerir que a cirurgia de revascularização miocárdica exerce influência negativa sob a função pulmonar e capacidade submáxima de exercício.
Descrição: GONZAGA, A. A. Avaliação das pressões respiratórias máximas e capacidade submáxima de exercício em indivíduos submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio. 2019. 36f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/24773
Aparece nas coleções:14 - TCC

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
PDF - Anita Almeida Gonzaga.pdfPDF - Anita Almeida Gonzaga1.23 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.