Comunicação alternativa: ferramenta de inclusão para pessoas com autismo

Abstract

O autismo é definido como Transtorno do Espectro Autista – TEA, nesse sentido considera-se as características individuais de como o transtorno se apresenta em cada sujeito e é dividido em níveis (leve, moderado, severo). Pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) podem apresentar dificuldade na comunicação, especialmente, a vocal. A presente revisão de literatura partiu da questão social da inclusão de pessoas com autismo e do objetivo de apresentar, no contexto educacional, a importância da utilização de outras formas de comunicação, as alternativas, ainda pouco discutidas no âmbito pedagógico. Para alcançar o objetivo deste estudo foi realizada uma revisão bibliográfica narrativa em cinco bases de dados: IndexPsi, Pepsic, portal do capes, BVS, Lilacs e Scielo. E foram utilizados dois conjuntos de descritores “autismo/inclusão escolar/comunicação alternativa” e “autismo/comunicação alternativa/educação”, restringindo a busca aos artigos publicados entre o período de 2016 a 2021 (últimos cinco anos). Nessa revisão foram encontrados apenas quatro artigos. Estes artigos foram utilizados neste estudo para problematização da discussão da inclusão de pessoas com autismo na escola, destacando o recurso da comunicação alternativa. Conclui-se que proporcionar meios de comunicação é possibilitar a sobrevivência, independência e qualidade de vida. Nesse sentido, a presente revisão identificou que a Comunicação Alternativa e Ampliada, em especial o PECS, pode auxiliar no processo de inclusão de alunos com dificuldades na comunicação e a interação social, além de ressaltar a importância de mais estudos sobre a temática.