Exercícios Resistidos e seus efeitos hipotensivos em indivíduos hipertensos: uma revisão bibliográfica

Abstract

As doenças crônicas não transmissíveis são atualmente a principal causa de morte no mundo. Representando uma destas doenças e se enquadrando como uma condição clínica multifatorial de risco tem-se a Hipertensão Arterial Sistêmica, caracterizada pelo surgimento de forma idiopática e acomete homens e mulheres de diferentes idades e classificações econômicas. Os indivíduos hipertensos têm os níveis pressóricos acima da média estabelecida pela OMS, com pressão arterial sistólica e diastólica respectivamente em níveis ≥ a 140 x 90 mm Hg de forma sustentada. O risco para o hipertenso pode ser aumentado se aliado a outros fatores como envelhecimento, idade, inatividade física, obesidade, tabagismo dentre outros. O exercício físico resistido por muito tempo foi contraindicado em casos de indivíduos com histórico de problemas cardiovasculares, mas com a progressiva produção científica debatendo sobre esta temática relacional pôde-se observar fatores benéficos ao utilizar o exercício físico resistido como tratamento (principal ou complementar) não medicamentoso para hipertensos, agindo por diversos mecanismos diferentes e influenciando em prevenção, controle e recuperação dos níveis pressóricos e consequente diminuição de riscos e morbidades ligadas aos problemas hipertensivos. Este trabalho tem como questão norteadora identificar quais principais mecanismos responsáveis pelo efeito hipotensivo ao utilizar os exercícios físicos resistidos como forma de tratamento para a regulação dos níveis pressóricos, segundo a licenciatura. Seu objetivo geral é contribuir para o conhecimento acerca dos efeitos hipotensivos gerados através da atividade física mediante o entendimento de aspectos do exercício físico resistido que favoreçam a diminuição dos níveis pressóricos de hipertensos com base na bibliografia.