Impactos do uso excessivo dos aparelhos eletrônicos de tela em adolescentes da rede municipal de São José do Egito - PE

Abstract

Com o crescimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e o aparecimento e evolução da internet, as redes sociais passaram a fazer parte do cotidiano coletivo, sem restrições de seus utilizadores a uma faixa etária, gênero ou condição social. Contudo, houve um aumento significativo na prática dos jogos eletrônicos, principalmente entre adolescentes. Apesar do avanço da tecnologia e de seus benefícios, quando não é utilizada em tempo de tela recomendado, é perceptivel alguns aspectos negativos quando o uso dos aparelhos eletrônicos se torna exarcebado. Este trabalho teve como objetivo geral identificar os possíveis impactos formativos que os excessos do uso dos aparelhos eletrônicos podem causar em adolescentes. O estudo foi de caráter descritivo, com abordagem qualitativa e quantitativa, com a pesquisa em forma de formulário com 103 adolescentes com idades entre 10 e 15 anos da Escola Municipal Luís Paulino de Siqueira da cidade de São José do Egito – PE. Os dados foram coletados e analisados através de análises e estatísticas do Google Forms. Os resultados obtidos contribuíram para a visão crítica do uso excessivo dos aparelhos eletrônicos e o que esse uso exacerbado pode acarretar em consequências ao desenvolvimento físico, social e principalmente cognitivo dos adolescentes a maioria dos adolescentes. Tendo em vista que a maioria dos adolescentes ultrapassam o tempo de uso recomendado de aparelhos eletrônicos de tela, o que trouxe grandes associações entre tempo de tela e ansiedade, se tratando que mais da metade dos adolescentes participantes da pesquisa dizem ter ansiedade, 1/3 deles são sedentários e ¼ dos alunos não conseguem dormir bem, estatísticas essas que podem fortalecem os possíveis impactos que o uso exacerbado dos aparelhos eletrônicos pode vir causar no desenvolvimento físico-motor, afetivo e psicológico dos adolescentes. Por fim, ficou claro que é importante a conscientização dos pais das crianças, pois a maioria não faz ideia do quanto pode ser perigoso a exposição demasiada de telas para seus filhos, e recomenda-se que os adolescentes tenham um acompanhamento adequado enquanto estão conectados para evitar problemas e os que estão nitidamente em casos mais graves ou que aparentemente sejam viciados em aparelhos eletrônicos precisam procurar tratamento adequado.