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Título: Perda auditiva induzida pelo ruído ocupacional (Pairo): Conhecimento e medidas de prevenção adotadas por estudantes de Odontologia do município de Campina Grande-PB
Autor(es): Oliveira, Gabriella Cordeiro
Palavras-chave: Estudantes de Odontologia
Saúde do trabalhador
Perda auditiva
Ruído ocupacional
Data do documento: 30-Mar-2022
Resumo: Esta pesquisa visa à análise do conhecimento e das medidas de proteção da Perda Auditiva Induzida pelo Ruído Ocupacional (PAIRO) em discentes dos Cursos de Odontologia no município de Campina-Grande, Paraíba. Trata-se de um estudo transversal, com a abordagem descritiva e analítica dos dados. A população abrangeu estudantes do 5° ao 10° período do Curso de Odontologia, vinculados a cinco Instituições de Ensino Superior do município de Campina Grande, na Paraíba entre os anos de 2021 e 2022. Estes participaram de uma entrevista semiestruturada, com variáveis relacionadas aos objetivos e mediante os critérios de inclusão e de exclusão adotados. A amostra total compreendeu 115 estudantes, 74,78% do sexo feminino. Desses, 61,74% afirmou estar exposto ao ruído nas clínicas e laboratórios por 4 horas, e 50,43%% não se considerava com qualquer déficit auditivo. Quanto às medidas de proteção relativas à PAIRO, apenas um estudante fazia o uso de protetores, 24,3% não achavam necessário e 24,3% nunca ouviram falar sobre essa proteção. Em relação aos sintomas auditivos e não auditivos, 60 dos estudantes declararam não ter nenhum sintoma, enquanto 17 constataram ter, mas não relataram qual. Os sintomas que mais se repetiram foram: Dor de cabeça frequente (n=25), dificuldade de ouvir as pessoas (n=13), irritabilidade (n=9), zumbido auditivo (n=7), tontura (n=6), falta de concentração (n=6) e dor de ouvido (n=2). A maioria dos discentes (n= 76) avaliou sua audição como boa, e sobre o conhecimento acerca do uso dos protetores auditivos, 33,04% afirmou não saber quando deveria usar, porém 76,52% declarou que a exposição diária ao ruído excessivo é capaz de ocasionar perda auditiva ao longo do tempo, estresse e zumbido. 51,30% acredita que uma média de 85 dBA acima de oito horas de exposição diária é o ruído mais baixo que pode ocasionar perda auditiva, mas (n=59) constatou que não sabe como colocar adequadamente os protetores auditivos, pois nunca foram orientados sobre isso. Sobre a afirmação: “Para que eu possa me comunicar com meus colegas de trabalho e pacientes, não posso usar protetores auriculares”, 32,17% discordou, enquanto 31,30% não discordou e nem concordou. Concluiu-se que os estudantes de Odontologia das Instituições abrangidas na pesquisa possuem dúvidas sobre quando deveriam utilizar meios de proteção auditiva, e que não os utilizam em seus ambientes clínico-laboratoriais por não achar necessário, esquecimento e incômodo acerca dos protetores auriculares, ressaltando a necessidade da conscientização e do estabelecimento de medidas que evitem a PAIRO.
Descrição: OLIVEIRA, Gabriella Cordeiro. Perda auditiva induzida pelo ruído ocupacional (Pairo): Conhecimento e medidas de prevenção adotadas por estudantes de Odontologia do município de Campina Grande-PB. 2022. 32f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2023.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/28884
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