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Título: Imaginário, devaneio e criação: uma jornada de individuação em Promethea, de Alan Moore e J. H. Williams III
Autor(es): Santos, Renata Oliveira dos
Palavras-chave: Psicologia
Imaginário
Individualidade
Data do documento: 27-Set-2012
Resumo: Seguindo a trilha epistemológica de Sigmund Freud e Carl G. Jung, mas tomando alguns desvios menos utilizados como as encruzilhadas entre Walter Benjamin, Joseph Campbell, Gilles Deleuze e Gilbert Durand, objetivamos oferecer uma possibilidade de leitura interdisciplinar sobre Promethea: Livro 1, de Alan Moore e J. H. Williams III, encadernado publicado em 2008, pela Pixel Media. Para tanto, tomamos como recorte a trajetória da personagem Sophie Bangs em direção do que Jung chamou de individuação, observando alguns elementos que auxiliam ou atribulam seu percurso. A jornada de Sophie começa quando, pesquisando dados para seu trabalho final de faculdade, descobre que uma misteriosa figura feminina aparece recorrentemente na mídia e folclore americanos, no entanto, não tem noção de quem realmente se trata. Tomada pela curiosidade, a jovem heroína vê-se, repentinamente, imersa numa trama fantástica, que envolve magia, elementos mitológicos e poiesis. Ela não imaginava, mas acabara, como Pandora abrindo a caixa de Epimeteu, desvelando um mistério além de tudo que fora capaz de imaginar até então. Somente através do legado de imaginação trazido por Promethea (uma alusão direta ao fogo dado aos homens por Prometeu), é que a jovem consegue escapar aos perigos que a assomam, atravessando um caminho de provas que a levarão a um entendimento diferenciado da vida, das coisas, do mundo e de si. Numa história composta por retalhos de outras histórias intrincadas e interdependentes, Alan Moore, em perfeita sintonia com J. H. Williams III, artista da série, explora as mais variadas possibilidades narrativas dos comics, não só enquanto mídia, mas também como linguagem, e prova que os quadrinhos têm o mesmo poder de debater conteúdos sérios, veiculando uma ideia, uma experiência, e de se tornarem clássicos como qualquer outra literatura canonizada. Através de uma análise dessa história, do ponto de vista do local de “entre-saberes” que é o imaginário durandiano, pretendemos abrir um debate sobre a importância do devaneio, da experiência e da criação como um verdadeiro segredo entregue nas mãos do homem. Um dom, cujo valor perpassa e transcende a existência individual, contribuindo para a formação tanto do indivíduo como de uma cultura, de uma tradição.
Descrição: SANTOS, R. O. dos. Imaginário, devaneio e criação: uma jornada de individuação em Promethea, de Alan Moore e J. H. Williams III. 2011. 67f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia). Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br:8080/xmlui/handle/123456789/309
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