O trabalho precário e a uberização contemporânea

Abstract

O referido trabalho utilizou como estudo a laboração realizada por motorista de aplicativo, considerado como uma forma de emprego, pois é a única alternativa encontrada diante de uma falta de colocação no mercado de trabalho provocada pelos altos índices de desemprego no país, pois a relação de trabalho não pode ser confundido com relação de emprego. O objetivo foi analisar algumas características das mudanças que o mundo do trabalho vem experimentando através do aplicativo Uber e o vínculo empregatício dos trabalhadores e trabalhadoras com seus automóveis cadastrados na empresa. A metodologia desse estudo pautou pelo recurso teórico-bibliográfico com abordagem qualitativa, a partir de pesquisas em artigos, publicações acadêmicas, pesquisas institucionais e livros que abordam e dão subsídio para a problematização do tema. A conclusão que chegamos é que o aplicativo Uber apresenta ao prestador cadastrado, que a referida empresa opera uma nova economia compartilhada, onde é realizado através do compartilhamento de veículo. Assim, o estudo mostra que não há nenhum compartilhamento, existe realmente a intermediação da força de trabalho do motorista, e isto é essencial para que se reconheça o vínculo empregatício entre o condutor e a empresa de aplicativo, já que a empresa faz a mediação entre quem oferece e quem busca o serviço.