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dc.contributor.authorAlmeida, Kaique Porto-
dc.date.accessioned2024-07-22T10:39:54Z-
dc.date.available2024-07-22T10:39:54Z-
dc.date.issued2024-06-28-
dc.identifier.otherCDD 345-
dc.identifier.urihttp://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/32417-
dc.descriptionALMEIDA, Kaique Porto. Por trás da (in)segurança das medidas: desvendando a sanção manicomial. 2024. 65f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Direito) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2024.pt_BR
dc.description.abstractHistoricamente, o sujeito arredio à etiqueta da normalidade padeceu de infortúnios em forma de experiência social. Tortura, marginalização, assepsia ideológica, racismo etc., são ecos fantasmagóricos do horror manicomial de outrora que ainda são encarados como solução de justiça no país. Tornando central o que é periférico, o presente trabalho encara as medidas de segurança à luz da experiência brasileira, visando reconstituir a ideologia por trás da sua gênese para, só assim, desanuviar os impropérios originários que a desvirtuam enquanto ferramenta de saúde pública. É buscando, para tanto, conformar o aparato penal-psiquiátrico à realidade normativa brasileira, sobretudo no que atine aos direitos humanos e ao paradigma antimanicomial, que se anseia concluir pela deslegitimação, ilegalidade e inconstitucionalidade da tipologia detentiva da medida de segurança. Valendo-se de abordagem qualitativa, de revisão bibliográfica e de método dialético, a investigação é tecida a partir da seguinte pergunta: a medida de segurança, da maneira como se exterioriza na atualidade, é política criminal de todo (i)legítima, que não hospeda conserto, ou é artifício saneador que, subtraída a modalidade detentiva, harmoniza- se com o ordenamento? Seguindo esse fio, ao esquadrinhar a persistência de dinâmica punitiva que põe a salvo a sociedade do degenerado/doente/agente/ perigoso, escancara-se a real face da sanção terapêutica-cuidativa: o controle social. Dessarte, as incongruências das vias alternativas, a recalcitrância da internação compulsória como instrumento-reserva de poder, a manutenção dos hospitais- presídio e a perpetuação da violência para os custodiados doentes da mente são conclusões que denotam a fragilidade da reforma psiquiátrica brasileira e a completa insegurança desencadeada pela execução disforme e ilegal das medidas.pt_BR
dc.description.sponsorshipOrientador: Profa. Dra. Ana Alice Ramos Tejo Salgado.pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectParadigma antimanicomialpt_BR
dc.subjectControle socialpt_BR
dc.subjectInternação compulsóriapt_BR
dc.subjectMedidas de segurançapt_BR
dc.titlePor trás da (in)segurança das medidas: desvendando a sanção manicomial.pt_BR
dc.typeOtherpt_BR
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