Entre linhas e espectros: entendendo as distinções entre Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL)

Abstract

O presente trabalho intitulado – Entre linhas e espectros: entendendo as distinções entre Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL) - é resultado de uma pesquisa desenvolvida durante o curso de Especialização em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva pela Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, com o apoio de duas mães, com filhos diagnosticados, um com TEA e o outro com TDL. O Transtorno do Espectro autista (TEA) e o Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL) são condições neurológicas que afetam o desenvolvimento infantil, especialmente na comunicação e interação social. Embora possam apresentar sintomas semelhantes, é fundamental entender suas diferenças para garantir um diagnóstico preciso e uma intervenção adequada. Dessa forma, este estudo tem como objetivo esclarecer as diferenças fundamentais entre o TEA e o TDL, com vistas a um melhor acompanhamento, especialmente, no contexto escolar por parte dos professores. Embora ambos os transtornos afetem a comunicação e interação social, eles exigem abordagens de diagnóstico e acompanhamentos específicos. Assim, discutiremos os critérios e diagnósticos para melhor explorar essas diferenças, destacando as necessidades de adaptações específicas para cada transtorno. Diferentemente do TDL, o TEA pode envolver desafios adicionais, como dificuldades sensoriais e comportamentos atípicos. O referencial teórico-metodológico emprega uma pesquisa qualitativa, ancorado em GIL (2008), cuja abordagem visa descrever e decodificar de forma interpretativa determinado fato. Para isso, utilizamos o questionário como instrumento de coleta de dados, aplicado as mães mencionadas anteriormente, pela plataforma virtual Google Forms, visando captar suas percepções e experiências. Para atender ao objetivo proposto nos apoiamos nas contribuições de Simms e Jin (2015), Faé et al (2018), Pereira (1996) entre outros que discutem a questão em estudo. Os resultados dos questionários nos apontam que o entendimento preciso das diferenças entre TDL e TEA é essencial para proporcionar suporte adequado. O diagnóstico diferencial é necessário para evitar equívocos e garantir que as crianças recebam as intervenções mais apropriadas para suas necessidades específicas. Este trabalho contribui para o debate sobre a inclusão, propondo reflexões através do produto final entregue sobre as principais diferenças entre o TEA e o TDL, de modo a atender melhor às necessidades de todas as crianças.