Levantamento sobre o nível de conhecimento que estudantes de computação da UEPB – Campus VII têm sobre cibersegurança

Abstract

O aumento de ataques cibernéticos, fraudes digitais, roubo de dados e exposição de informações sensíveis evidencia a necessidade de que profissionais da área de tecnologia da informação estejam preparados para lidar com esses riscos. Nesse contexto, este trabalho tem como objetivo investigar o nível de conhecimento dos alunos do curso de Ciência da Computação do Campus VII da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), localizado em Patos, sobre temas fundamentais relacionados à segurança da informação, como credenciais de acesso, práticas seguras na internet, engenharia social, malwares e medidas preventivas. A proposta se justifica pela importância de avaliar a formação desses futuros profissionais que estarão diretamente envolvidos no processo. Avaliar o conhecimento atual desses discentes permite identificar lacunas que podem comprometer a segurança das soluções que desenvolverão no futuro, além de subsidiar melhorias curriculares. A metodologia adotada para o desenvolvimento da pesquisa foi de caráter exploratório, com abordagem quali-quantitativa. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de um questionário elaborado com perguntas objetivas e disponibilizado via Google Forms, permitindo maior alcance e participação dos alunos. Os dados coletados permitem identificar comportamentos e conhecimentos relacionados à segurança da informação. Os resultados demonstraram que, de modo geral, os alunos possuem conhecimento sobre os temas abordados. No entanto, observou-se uma deficiência no reconhecimento da engenharia social e também lacunas no conhecimento técnico relacionado ao funcionamento, identificação e remoção de malwares, bem como na utilização de ferramentas como firewalls. Conclui-se que, embora os estudantes demonstrem um bom nível de consciência em diversos aspectos da segurança da informação, ainda existem pontos que precisam ser reforçados, principalmente no que diz respeito à identificação de ameaças menos técnicas e mais comportamentais, como a engenharia social.