A internacionalização da cultura brasileira através de tom jobim (1927-1994) e a bossa nova (1958-1966).

Abstract

Este trabalho tem como objetivo analisar a diplomacia cultural brasileira por meio da atuação de Antônio Carlos Jobim (1927–1994) e da Bossa Nova como instrumentos de soft power (poder brando), entre os anos de 1958 e 1966. A pesquisa parte da articulação entre música, identidade nacional e projeção internacional da cultura brasileira no exterior, considerando a relevância de Tom Jobim como símbolo dessa representação. A pergunta que orienta o estudo é: “de que modo a Bossa Nova e a figura de Jobim contribuíram para fortalecer a imagem do Brasil no cenário global durante a Guerra Fria?”. A metodologia é qualitativa, com base em pesquisa bibliográfica e documental. Os principais autores utilizados são Joseph Nye (2004), Monica Leite Lessa (2010), Ruy Castro (1990) e Pierre Bourdieu (1996). Conclui-se que a Bossa Nova atuou como ferramenta de soft power, fortalecendo a diplomacia cultural brasileira e a difusão da cultura nacional no exterior.