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Título: Ecologia alimentar de cinco gobídeas no estuário do Rio Mamanguape, Paraíba
Autor(es): Lima, Irailson Sebastião de
Palavras-chave: Gobiidae
Peixes estuarinos
Ecologia trófica
Estuário tropical
Data do documento: 5-Nov-2015
Resumo: As zonas costeiras abrigadas, tais como estuários e manguezais, são importantes para sobrevivência de um grande número de espécies, oferecendo abrigo e alimento as diversas fases do ciclo de vida dos teleósteos. Um dos habitats presentes nos estuários tropicais são os manguezais, destacando-se dentre os demais habitats costeiros rasos, no que diz respeito a sua função de berçário. A família Gobiidae é representada por aproximadamente 2000 espécies e mais de 200 gêneros, sendo uma das maiores famílias de peixes tropicais marinhos do mundo, contudo estudos sobre alimentação de gobídeos em estuários são escassos e esse trabalho visa analisar a dieta de cinco espécies da família Gobiidae no estuário do Rio Mamanguape, no litoral norte do estado da Paraíba. A amostragem foi realizada através de excursões mensais, de Janeiro a Dezembro de 2011. Os peixes foram capturados por arrasto com uma rede do tipo picaré, posteriormente foi feita a análise do conteúdo estomacal e para determinar a importância de cada item na dieta foi aplicado o Índice de Importância Alimentar: (IAi = (FO*FV)/∑(FO*FV)*100). Foi estudada a dieta de cinco espécies de gobídeos (Ctenogobius boleosoma, Ctenogobius smaragdus, Ctenogobius stigmaticus, Gobionellus oceanicus, Gobionellus stomatus) em três camboas no estuário do Rio Mamanguape. Ctenogobius boleosoma alimentou-se basicamente de diatomácea penada, diatomácea cêntrica e calanoida, Ctenogobius smaragdus de diatomácea penada, nematoda e cyclopoida, Ctenogobius stigmaticus de diatomácea penada e nematoda, Gobionellus oceanicus e Gobionellus stomatus praticamente se alimentaram de diatomácea penada. Os resultados do trabalho indicaram uma dieta muito similar na composição dos itens ingeridos entre as cinco espécies de gobídeos estudadas no estuário do Rio Mamanguape, com uma alta ocorrência e grande volume para diatomáceas como item principal. Entretanto, diferenças no percentual volumétrico das principais presas consumidas, parece ser uma estratégia adotada por tais espécies, para garantir a coexistência nesses ambientes rasos.
Descrição: LIMA, I. S. de. Ecologia alimentar de cinco gobídeas no estuário do Rio Mamanguape, Paraíba. 2015. 39f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2015.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/8679
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