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Título: Qualidade de vida e capacidade cognitiva de idosos participantes de grupos de convivência
Autor(es): Santos, Jacquelane Silva
Palavras-chave: Qualidade de vida
Capacidade cognitiva
Saúde do idoso
Data do documento: 19-Fev-2016
Resumo: O envelhecimento, antes considerado um fenômeno, hoje, faz parte da realidade da maioria das sociedades, no Brasil, as modificações acontecem de forma acelerada e significativa e, consequentemente, despreparada nos âmbitos social, econômico e cultural, minimizando a qualidade de vida nessa etapa da vida. São diversas as questões que acompanham o envelhecimento da população, a diminuição no nível cognitivo em pessoas acima de 60 anos de idade, em geral, é uma constatação frequente. Os idosos queixam-se de dificuldades com a memória e outras habilidades cognitivas, particularmente quando comparam o desempenho atual com o do passado. Nesta perspectiva destaca-se a importância das atividades de grupo praticadas regularmente, as quais objetivam conferir significado e satisfação à existência, seja pelo compromisso e responsabilidade social nela implícitos, ou oportunidade de manter convívio social, evitando dessa forma a introspecção e o isolamento. Assim, observa-se a relevância dos centros de convivência, para a manutenção dos aspectos biopsicossociais do idoso. Desse modo, o presente estudo visa analisar a qualidade de vida e capacidade cognitiva de idosos vinculados a grupos de convivência da cidade de Campina Grande/PB. A pesquisa tem caráter descritivo, transversal, de abordagem quantitativa. Foi desenvolvido em cinco centros de convivência localizados nos bairros de Campina Grande-PB, com uma amostra constituída de 120 idosos com idade acima de 60 anos e que aceitassem participar da pesquisa. Foram utilizados recursos padronizados e validados de mensuração: o questionário de qualidade de vida WHOQOL-OLD, o WHOQOL-BREF e o Mini Exame do Estado Mental. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética, sob o protocolo 35607914.7.0000.5187. Houve uma representatividade expressiva da população feminina (85,8%), com uma predominância de idosos sem companheiro (74,%), faixa etária prevalente de 70 a 79 anos (44,%), pelo menos 28,3% (n=34) idosos, apresentam diabetes mellitus, 60,8% (n=73) são acometidos por hipertensão arterial sistêmica e 56,7% (n=68) apresentam alguma outra doença diagnosticada. Apresentou-se uma qualidade de vida relativamente satisfatória, com a maior média encontrada na faceta Habilidades Sensoriais (16,60±2,67). Já com a aplicação do instrumento WHOQOL- BREF foi obtido na faceta Relações sociais e Qualidade de vida global e percepção geral da saúde os maiores valores na média, com 15,38±2,53 e 15,38±2,56, respectivamente. Embora que o percentual de cognição tenha representatividade elevada 68,3% (n=82), isso não configura déficit cognitivo total. Todos foram classificados como tendo déficit parcial. Conclui-se que a qualidade de vida assim como a cognição de idosos apresentou-se favoráveis. E que os Centros de Convivência apresentam-se como suportes para que esses parâmetros tenham sido positivos.
Descrição: SANTOS, J. S. Qualidade de vida e capacidade cognitiva de idosos participantes de grupos de convivência. 2016. 23f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/9006
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