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Título: SAE: intervenções de enfermagem em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica – Literatura versus prática
Autor(es): Santos, Luana Cardinale dos
Palavras-chave: Assistência de Enfermagem
UTI Pediátrica
Prática de Enfermagem
Data do documento: 11-Mar-2014
Resumo: A Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI/P) é um espaço completo dotado de aparelhos de monitorização contínua que visa à recuperação da saúde de pacientes com idade de 29 dias de nascidos até adolescentes com 17 anos 11 meses e 29 dias em condição potencialmente grave ou com descompensação de um ou mais sistemas orgânicos. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) configura-se como uma metodologia para organizar e sistematizar o cuidado, com base nos princípios do método científico. A SAE aplicada aos pacientes da UTI/P proporciona uma assistência individualizada e baseada nas reais necessidades do indivíduo. Esta pesquisa teve por fim analisar as intervenções prescritas pelos enfermeiros aos dez diagnósticos de enfermagem mais frequente na UTI Pediátrica, comparando com as intervenções propostas pela Nursing Interventions Classification (NIC) e literatura especializada. Tratou-se de um estudo com abordagem quantitativa, que teve como campo a UTI Pediátrica de um Hospital Público em Campina Grande – PB composta por 10 leitos. Os 10 diagnósticos de enfermagem mais frequentes na UTI Pediátrica foram distribuídos aos 13 enfermeiros do setor para que eles descrevessem os cuidados que prescreveriam para cada um deles, e posteriormente foi feita uma análise comparativa com as intervenções descritas na Nursing Interventions Classification (NIC) e literaturas pertinentes; os dados receberam tratamentos estatísticos simples feitos pelo programa Excel 2007 e foram apresentados na forma de tabelas. Foram respeitados os direitos dos pesquisados conforme Resolução 466 de 12/12/2012. Aos resultados, foi observado que os diagnósticos obtiveram a citação de intervenções a seguir: para “Risco de infecção” houve 15 intervenções prescritas; “Motilidade gastrintestinal disfuncional” (14); “Desobstrução ineficaz de vias aéreas” (15); “Risco de integridade da pele prejudicada” (13); “Risco de trauma vascular” (15); “Dor aguda” (7); “Constipação” (8) e “Integridade da pele prejudicada” (15). Os resultados mostraram que muitos enfermeiros não estão habituados a diagnosticar; também falta o manuseio e utilização dos exames complementares e laboratoriais para relacionar ao cuidado, o que aponta para a dificuldade e falta de precisão, evidenciada na prescrição dos enfermeiros e, com isso, muitos deixaram transparecer uma resistência para prescrever os cuidados de enfermagem aos diagnósticos e, até mesmo, no uso da SAE. Os resultados também apontaram que a SAE ainda não é uma prioridade e, nem tão pouco, familiar na pratica do enfermeiro.
Descrição: SANTOS, L. C. dos. SAE: intervenções de enfermagem em uma Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica – Literatura versus prática. 2014. 74f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014.
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/9470
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