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Título: Ciências exatas e da natureza - coisa de mulher? Uma reflexão sobre gênero, ciências exatas e docência na Escola Municipal Anchieta Torres - Tuparetama/PE
Autor(es): Farias, Rejane Maria da Silva
Palavras-chave: Educação
Gênero literário
Ensino e aprendizagem
Data do documento: 6-Nov-2014
Resumo: Este trabalho tem como objetivo observar os fatores sociais, históricos e epistemológicos que acabam predispondo a escolha feminina por áreas de atuação, sobremodo na docência, diferentes das Ciências Exatas, algo que se nota ainda mais acentuadamente nas regiões um tanto alijadas dos grandes centros urbanos. Diante disso, este trabalho surge também com o propósito de repensar o papel da escola e da sociedade na formação dos cidadãos - para a compreensão respeitosa e inclusiva das diversidades de gênero, e a pretexto da necessidade de combate às diversas formas de preconceitos. Para obtenção dos resultados da pesquisa, orientada pela hipótese de que as ciências exatas e a sua docência são ainda massivamente masculinizadas - em razão de anacrônicos preconceitos machistas -, foi elaborado um questionário, contendo perguntas sobre o aprendizado de distintos ramos do saber e a relação direta desse aprendizado com as crenças das e dos estudantes, do 2º e do 3º anos do Ensino Médio da Escola Municipal Anchieta Torres, da cidade de Tuparetama, no Sertão pernambucano, a respeito do que seriam habilidades cognitivas masculinas e habilidades cognitivas femininas. O questionário foi concebido de modo a mesclar perguntas abertas e questões fechadas, sobre temas referentes à visão das e dos estudantes, acerca da sua própria aprendizagem dos diferentes conteúdos, de modo implicitamente relacionado às problemáticas de gênero. Do que se percebeu dos resultados, a despeito de existirem eventuais diferenças entre o cérebro masculino e o feminino, bem como entre as percepções de mundo e de prioridades entre os diversos gêneros, a maioria já compreende que, ao seu modo, independente do gênero, todo e qualquer indivíduo saudável é capaz de desempenhar qualquer tarefa, bem como não existem saberes nem fazeres de homens e de mulheres. O dinamismo do sistema nervoso central de todas e de todos, de fato, garante aptidões gerais para o exercício de qualquer atividade intelectual. Homens e mulheres utilizam, no entanto, estratégias distintas para resolver os mesmos problemas; as diferenças não privilegiam, contudo, nenhum dos gêneros para nenhuma atividade exclusiva. Muito pelo contrário, aponta para uma complementaridade das tarefas realizadas, bem como dos modos como são realizadas.
Descrição: FARIAS, Rejane Maria da Silva. Ciências exatas e da natureza - coisa de mulher? Uma reflexão sobre gênero, ciências exatas e docência na Escola Municipal Anchieta Torres - Tuparetama/PE. 2014. 75f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Fundamentos da Educação: Práticas Pedagógicas Interdisciplinares EAD) – Universidade Estadual da Paraíba, Pró-Reitoria de Ensino Técnico, Médio e Educação a Distância, 2016. [Monografia]
URI: http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/123456789/9857
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